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chemistryA Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) realiza hoje e amanhã, 27 e 28, em sua sede em Paris, a abertura do Ano Internacional da Química 2011 (AIQ-2011). O evento terá como eixo o tema Química: nossa vida, nosso futuro. O objetivo é ampliar o conhecimento do público sobre a química, despertar o interesse entre os jovens e realçar as contribuições das mulheres para a ciência. Também será lembrado o centenário de fundação da Associação Internacional das Sociedades de Química, iniciativa que possibilitou a colaboração científica internacional. A programação do AIQ-2011 já conta com mais de 100 eventos ao redor do mundo e tem mais de 400 atividades cadastradas em 74 países, sendo 14 delas no Brasil.
Na UFMG, a programação está em fase de desenvolvimento, sob a coordenação da Diretoria de Divulgação Científica (DDC) da Pró-reitoria de Extensão. Recursos do CNPq já foram aprovados para as atividades do AIQ na instituição.Segundo a professora da Faculdade de Educação e diretora do DDC, Silvania Nascimento, a celebração na UFMG acontecerá em diversas atividades ao longo do ano.

Visões
O AIQ-2011 é promovido pela Unesco e pela União Internacional da Química Pura e Aplicada (Iupac, na sigla em inglês). De acordo com a presidente da Iupac, Nicole Moreau, as atividades do AIQ-2011 terão o foco em mostrar para os cidadãos como a química está presente de fato em suas vidas, melhorando sua qualidade.

No site oficial do AIQ-2011, Nicole recomenda que, para divulgar a química, os cientistas da área devem começar refletindo sobre o que a química significa pessoalmente para eles mesmos. E sugere que eles se preparem para lidar com falsas impressões difundidas no público sobre essa ciência.

“Há dois tipos principais de percepção equivocada sobre a química. Uma delas ocorre porque a química é vista como uma ciência central, em conexão com todos os outros campos científicos. Essa é uma característica maravilhosa, mas há o perigo de que com isso a química se torne difusa e perca sua identidade”, disse.

O outro tipo de percepção equivocada, segundo Nicole, é especialmente difundido entre o grande público. “Em muitos países, particularmente nas nações ocidentais, uma grande porcentagem da população associa a química com questões como degradação ambiental e câncer”, disse. Segundo ela, é preciso mostrar que a química será essencial para resolver problemas que incluem a “energia, o desenvolvimento sustentável, a saúde, os materiais e a produção de alimentos”.

Mais informações: www.chemistry2011.org.