Um dos objetivos da Unilab é criar na região em que está inserida um ambiente de atividades culturais e artísticas, além do acadêmico, a partir do intercâmbio com estudantes oriundos dos continentes africano e asiático. “Na Unilab, o aluno, além de estudar, vai viver”, disse o reitor Paulo Speller. “Será uma universidade-residência, e esse multiculturalismo só tem a acrescentar na experiência de vida dos alunos da instituição.”
O processo seletivo terá como base as notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O candidato pode escolher até duas opções de curso. Os estudantes de escolas públicas terão um adicional na pontuação geral, assim como os residentes na região da universidade, o Maciço do Baturité, composta por 13 municípios.
A instituição oferecerá cursos de bacharelado e de licenciatura em áreas consideradas prioritárias pela universidade para suprir demandas de desenvolvimento regional. “Tratamos de produção de alimento, de saúde, de gestão pública, de energia e de formação de professores”, explicou Speller. Os cursos são os de enfermagem, agronomia, administração pública e engenharia de energias (bacharelado) e os de ciências da natureza e de matemática (licenciatura).
De acordo com o reitor, o professor que vier a ser formado na Unilab poderá exercer a profissão em todos os países membros da CPLP, estará habilitado em ciências da natureza e matemática e terá a oportunidade de se habilitar também em física, química, matemática e biologia para o ensino médio, especificamente.
Bolsas
Todos os estudantes da universidade, brasileiros ou estrangeiros, serão bolsistas — residência e alimentação — e vão morar no campus. O projeto prevê 5 mil estudantes de graduação residentes. O primeiro campus, o da Liberdade, deve ficar pronto em fevereiro para receber os alunos em março.
Assessoria de Imprensa da Sesu