“Esse aumento da procura e da oferta de cursos superiores de tecnologia revela uma ruptura de padrões”, observou Eliezer Pacheco, secretário de educação profissional do MEC. “O mercado já não absorve os bacharéis e sente falta de um perfil mais técnico e tecnológico em seus profissionais.”
Expansão
As instituições públicas respondem por 101 mil das 680 mil matrículas em cursos superiores de tecnologia. Das públicas, a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica é a que detêm o maior percentual de estudantes, com 57 mil matrículas. Em franca expansão, as escolas federais registraram um crescimento recorde no último ano. “Passamos de 34 mil para 57 mil matrículas em cursos tecnológicos no espaço de um ano”, ressaltou Eliezer.
O salto no número de matrículas é fruto da política de expansão da rede. A iniciativa foi responsável pela entrega de 214 novas escolas em todo o país no último período (2005 – 2010). A expectativa é que os números continuem a crescer, já que nem todas as escolas estão em pleno funcionamento.
Mais ligados ao mercado de trabalho, os cursos superiores de tecnologia costumam ter menor duração e são mais focados em uma determinada área de conhecimento. “O Brasil tem sede de profissionais qualificados para seguir o seu desenvolvimento. Esses cursos são uma alternativa excelente para a formação dos nossos jovens”, destacou Eliezer.
Assessoria de imprensa da Setec