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Para os que estão de olho no ensino superior, com planos de cursar uma graduação, não basta apenas estudo e dedicação. O processo inclui também a escolha de uma instituição que irá prepará-lo adequadamente à profissão. Para se ter uma ideia, existem no Estado de São Paulo 542 faculdades, 53 centros universitários e 52 universidades públicas e particulares, na modalidade presencial, conforme informações do MEC (Ministério da Educação). Nesse momento, surge a dúvida: qual a diferença entre universidade, faculdade e centro universitário? De acordo com o decreto 5.773/06 do MEC, as instituições de educação superior são credenciadas originalmente como faculdades.
Entretanto, as universidades se caracterizam como instituições pluridisciplinares de formação de nível superior, de pesquisa e de extensão, com produção intelectual institucionalizada. E ainda, por terem um terço do corpo docente com titulação acadêmica de mestrado ou doutorado e um terço do corpo docente em regime de tempo integral. Na prática, o que isso significa?

Quem responde é Theresa Beatriz Santos, assessora da reitoria para área de graduação da Unimep. “Em termos legais, uma universidade precisa ter, no mínimo, dois cursos de doutorados e três de mestrados. Além disso, o MEC exige que as universidades tenham, no mínimo, 50% de seus professores mestres ou doutores, além de um terço de docentes em regime de tempo integral. Essa exigência representa uma diferença não só enquanto universidade, mas também de qualidade, porque o fato de ter professores em tempo integral significa que eles estão desenvolvendo projetos e prestando atendimento aos alunos", afirma. Já os centros universitários, segundo o decreto, também se caracterizam como instituições de ensino superior pluricurriculares que abrangem uma ou mais áreas do conhecimento. Porém, Thereza acrescenta que eles não têm a obrigatoriedade de cumprir os mesmos requisitos exigidos de uma universidade.

OPORTUNIDADES

Aproveitar as oportunidades de uma universidade, principalmente por meio dos projetos de pesquisa e de extensão amplia horizontes profissionais e pessoais. Algumas dessas possibilidades se dão por meio dos laboratórios e espaços para estágios, intercâmbios, palestras, seminários, biblioteca, semanas de estudos e atividades de outros cursos, além da utilização de convênios, parcerias com instituições e distintas atividades culturais. Esses elementos serão favoráveis, principalmente na profissão. “O mercado está bem mais exigente e quer um profissional que dê conta de muitas demandas. Não quer mais o aluno que apenas que repete o que leu no livro. Quer um profissional que saiba pensar e inovar, algo que se aprende quando se está envolvido com projetos de pesquisa e produção de conhecimento, elementos encontrados na universidade”, conta Theresa. Rafael Matheucci, 23, que cursa o 1º semestre do curso de fisioterapia na Unimep. Ela conta que trocou a faculdade por uma universidade em busca da qualidade do ensino e que diversidade que encontrou no ambiente universitário complementa o curso.

Já as colegas Mariane Moretti, 24, e Renata Stein, 23, ambas do 10º semestre do curso de psicologia diurno, contam que a experiência obtida nos estágios são fundamentais para o exercício da profissão. Além de cumprir as atividades exigidas pelo curso, elas participam também de palestras e eventos de outras graduações. “Frequento o ginásio de esportes, piscina, assisto aos filmes e debates com os alunos de filosofia, das mostras do curso de rádio e TV, das atividades do Teatro Unimep e outras”, conta Renata.

A multidisciplinaridade do ambiente universitário surpreendeu Marcos Novello, 34, aluno do 1º semestre de educação física da Unimep. “Quando ingressei, tive um impacto com a grandeza de informações. A cada dia, procuro me aprofundar mais, para conseguir entender melhor e aproveitar tudo. Tenho contato com alunos de farmácia, nutrição, o que proporciona complementação de informações e intercâmbio positivo entre as turmas”, conta o universitário. Já Karina Costa Baraldi, 22, aluna do 7º semestre do curso de direito do campus Taquaral da Unimep, também lembra que as oportunidades de estágio refletem positivamente na sua profissão. Um exemplo que ilustra o universo de oportunidades é citado por Ismael Forte Valentin, assessor de extensão e assuntos comunitários da Unimep. Ele compara a universidade a uma cachoeira.

“O aluno pode chegar e molhar só a mão, o braço ou então entrar de cabeça e aproveitar tudo o que ela oferece. Na universidade, os alunos não são obrigados a participar de iniciação científica ou dos projetos de extensão, mas se forem conscientes do momento que vivem, vão aproveitar, porque sabem que isso será um diferencial na formação e depois, na atuação no mercado”, conta ele.

VALORES DA EXTENSÃO

Na universidade, o processo de estudo e de construção do conhecimento se dá com ensino (aulas), pesquisa (projetos) e extensão (atendimentos à comunidade). Cláudia Cavaglieri, assessora de pesquisa e pós-graduação da Unimep, destaca que o contato dos alunos com a comunidade nos projetos os levam a conhecer a realidade e as dificuldades de desenvolvimento das atividades. “No final, o aluno sai com um diferencial num mundo de extrema concorrência, com uma visão ampliada da formação e atuação profissional”, completa.

Nesse sentido, vale refletir antes de escolher. Theresa dá ainda uma última dica: “Antes da escolha, todas as opções devem ser analisadas. Ao avaliar uma instituição, o aluno considera também o valor e observa que há instituições que oferecem cursos com preços mais acessíveis. Mas, em troca, o que ela vai oferecer? Ela pode ser melhor no preço, mas não tem as mesmas possibilidades, estrutura e formação de uma universidade”, compara.

Unimep Assessoria de Comunicação e Imprensa