A pesquisa desenvolvida por Queiroz está relacionada com um problema bastante frequente tanto para empresas como para as pessoas comuns. Ele investigou a melhor forma de abrigar objetos em um dado recinto, de forma a aproveitar ao máximo o uso do espaço.
“Isso é especialmente importante para as empresas, que sempre buscam otimizar as suas áreas de estoque. No caso de grandes grupos, como lojas de departamentos, a economia de 1% nesse segmento pode representar milhões de reais”, disse Queiroz, que é professor da Universidade Federal de Goiás, para o portal da Unicamp.
Vecchiato, para fazer seu estudo, intitulado "Uma abordagem para negociação e renegociação de contratos eletrônicos para serviços web", contou com Bolsa de Mestrado da FAPESP.
O IC da Unicamp iniciou o doutorado em 1993, tendo seu primeiro aluno formado em 1996. Nos dez anos subsequentes, 3,9 doutores, em média, foram formados por ano, com exceção de 2002 e 2004, quando esses números foram de 7 e 10 doutores, respectivamente. Porém, desde 2006 o programa ganhou maturidade e tem formado 12,2 doutores em média por ano.
Outro dado importante é que cerca de 20% das 100 teses de doutorado foram trabalhos premiados em concursos promovidos pela Sociedade Brasileira de Computação (SBC) e em eventos científicos, sendo duas teses contempladas com menção honrosa pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e uma terceira com o Prêmio Capes.
As origens do IC remontam a 1969, quando a Unicamp criou um curso de bacharelado em Ciência da Computação. Primeiro do gênero no Brasil, serviu de modelo para muitos cursos de computação no restante do país. Ainda naquele ano, foi oficialmente criado o Departamento de Ciência da Computação (DCC) dentro do Instituto de Matemática, Estatística e Ciência da Computação (Imecc). Em março de 1996, o departamento se tornou a 20ª unidade da Unicamp.
Mais informações: www.unicamp.br
Agência FAPESP