A universidade está criando mecanismos para ter um registro mais adequado desses estudantes. “É fundamental para todo estudante a possibilidade de viajar, conhecer outras culturas, outros ambientes, outros conteúdos, outras formas de aprender. Essa experiência certamente amplia as perspectivas de qualquer pessoa e a experiência internacional é particularmente boa porque se aprende outra cultura, outro idioma”, disse Marcelo Knobel, pró-reitor de Graduação da Unicamp.
“Por outro lado, termos estudantes estrangeiros na universidade já muda o ambiente universitário, traz novas ideias, novas perspectivas, enriquece o ambiente, permite aos estudantes terem contato com outras realidades, com outras maneiras de pensar. A diversidade é sempre muito positiva na universidade. Acreditamos que o intercâmbio é muito positivo para os que vão e os que ficam”, disse Knobel, que também é membro da Coordenação da Área de Física da FAPESP.
Segundo Leandro Tessler, coordenador da Coordenadoria de Relações Institucionais e Internacionais (Cori) da Unicamp, o destino preferido dos estudantes da graduação é a França. E não é por acaso. A parceria da Unicamp com a França existe há anos e permite o duplo diploma, por meio de parcerias com instituições como as Écoles Centrales (que integra escolas de Paris, Lyon, Lille e Nantes) e o ParisTech (12 instituições de ensino superior da região de Paris).
A França é um dos países europeus com os quais a Unicamp tem contato para intercambiar estudantes. A universidade também mantém convênio com a Associação de Universidades Grupo Montevidéu, que reúne 28 universidades da Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Uruguai e Paraguai.
Outro caminho na América Latina é a União de Universidades da América Latina e do Caribe (Udual), com 151 universidades.
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Agência FAPESP