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A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) recebeu 227 alunos estrangeiros em 2010, de instituições de ensino superior da Alemanha, Angola, Argélia, Argentina, Canadá, Colômbia, Congo, Coreia do Sul, Chile, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, França, Índia, Itália, Israel, Japão, México, Nigéria, Noruega, Paraguai, Peru, Paquistão, Portugal, República Tcheca, Romênia, Uruguai e Venezuela. Atualmente, a universidade tem cerca de mil estudantes estrangeiros, mas a meta da reitoria, segundo o Jornal da Unicamp, é chegar aos 3 mil. Também em 2010, 390 estudantes da Unicamp foram enviados ao exterior. O objetivo é fazer com que 30% dos estudantes da graduação e 10% dos estudantes da pós-graduação tenham uma experiência no exterior, ainda que haja uma dificuldade grande em mensurar e registrar esses dados, pois muitos alunos saem da universidade com financiamento externo, sem notificar o controle acadêmico.
A universidade está criando mecanismos para ter um registro mais adequado desses estudantes. “É fundamental para todo estudante a possibilidade de viajar, conhecer outras culturas, outros ambientes, outros conteúdos, outras formas de aprender. Essa experiência certamente amplia as perspectivas de qualquer pessoa e a experiência internacional é particularmente boa porque se aprende outra cultura, outro idioma”, disse Marcelo Knobel, pró-reitor de Graduação da Unicamp.

“Por outro lado, termos estudantes estrangeiros na universidade já muda o ambiente universitário, traz novas ideias, novas perspectivas, enriquece o ambiente, permite aos estudantes terem contato com outras realidades, com outras maneiras de pensar. A diversidade é sempre muito positiva na universidade. Acreditamos que o intercâmbio é muito positivo para os que vão e os que ficam”, disse Knobel, que também é membro da Coordenação da Área de Física da FAPESP.

Segundo Leandro Tessler, coordenador da Coordenadoria de Relações Institucionais e Internacionais (Cori) da Unicamp, o destino preferido dos estudantes da graduação é a França. E não é por acaso. A parceria da Unicamp com a França existe há anos e permite o duplo diploma, por meio de parcerias com instituições como as Écoles Centrales (que integra escolas de Paris, Lyon, Lille e Nantes) e o ParisTech (12 instituições de ensino superior da região de Paris).

A França é um dos países europeus com os quais a Unicamp tem contato para intercambiar estudantes. A universidade também mantém convênio com a Associação de Universidades Grupo Montevidéu, que reúne 28 universidades da Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Uruguai e Paraguai.

Outro caminho na América Latina é a União de Universidades da América Latina e do Caribe (Udual), com 151 universidades.

Leia reportagem completa em: www.unicamp.br/unicamp/ unicamp_hoje/ju/dezembro 2010/ju484_pag08.php

Agência FAPESP