O grupo da UMC realizou um levantamento dos níveis de alfabetização de 38 alunos da E.E Rene de Oliveira Barbosa, para então, de uma forma individual, alfabetizá-los: “Utilizamos diversos gêneros textuais para fazer o trabalho de leitura e escrita, ou seja, desenvolvemos com os alunos cartas, bilhetes, receitas, além de lermos muita literatura infantil”, descreve Zaneti.
Os alunos eram atendidos, diariamente, por cerca de três horas, e ao fim de oito meses estavam completamente alfabetizados. Segundo o coordenador, alunos que não produziam nada em março, em outubro já geravam duas páginas de atividades. “A aceitação deles não poderia ter sido melhor,” afirma.
Há alguns dias, houve o encerramento das atividades, com a presença da coordenadora do curso de pedagogia da UMC, professora Tatiana Platzer do Amaral. "Foi emocionante, além do certificado de participação eles receberam como presente o livro com todas as produções deles, desde a primeira até a última para que possam comprovar a evolução pela qual passaram", diz Zaneti.
Mas, a alfabetização dos 38 alunos não foi o único fruto do projeto. Duas das graduandas da UMC que dele participaram (Valdilane Braga e Kalyne Brandão) aproveitaram a experiência para desenvolver seus projetos de iniciação científica. Ambas, com bolsa de estudo, estão trabalhando na elaboração do PIBIC (Programa Institucional de Bolsas de iniciação Científica) 2010/2011.
Além da alfabetização dos alunos, do aproveitamento científico da experiência pelos estudantes da UMC, o uso formativo da participação no projeto é reconhecido pelos futuros pedagogos. “Foi a melhor coisa que aconteceu na vida daquelas crianças e na minha também. Alguns que no início não reconheciam nem o próprio nome finalizaram o ano escrevendo duas páginas. Algumas pessoas dizem que teoria e prática não têm nada a ver, mas tudo que aprendi em aula com os professores eu apliquei nessa experiência”, afirma Ana Paula Alves Sousa, uma das 20 alunas participantes do projeto.
Os resultados positivos da iniciativa entusiasmaram o professor Zaneti, que pretende, não só dar continuidade ao trabalho, como expandir para outras três escolas (duas em Mogi e uma em Ferraz de Vasconcelos), no ano que vem. “Fui o coordenador do projeto, mas não o teria desenvolvido sem o apoio da professora Inês Ferreira, diretora da E.E. Rene de Oliveira Barbosa, e da professora Tatiana Platzer”, reconhece Zaneti.
Sobre a UMC
A Universidade Mogi das Cruzes iniciou suas atividades em 1964 como Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras e foi reconhecida como Universidade em 1973, sendo a 2ª instituição privada do País e a 2ª do Estado de São Paulo a ser implantada. Atualmente, desenvolve suas atividades de ensino, pesquisa e extensão em dois campi: o campus da sede, em Mogi das Cruzes, que conta com três unidades, e o campus fora da sede, em São Paulo, com duas unidades.
Assessoria de Imprensa da UMC