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“Ideias inovadoras têm surgido e vão marcar o próximo período do setor educacional do Mercosul.” Com esta afirmação, o ministro da Educação, Fernando Haddad, abriu a 39ª reunião de ministros do Mercosul, na manhã desta sexta-feira, 26, no Rio de Janeiro. “Algumas ações, como na área de intercâmbio educacional, já devem surtir efeito em curto prazo”, disse Haddad, no Palácio do Catete, na Zona Sul da cidade. Na visão do ministro, o futuro da educação passa pela cooperação regional. Ao abrir a reunião, o ministro propôs uma referência, a ser explicitada no documento final do encontro, em homenagem a Nestor Kirchner, ex-presidente da Argentina [2003-2007], cuja morte completa um mês neste sábado, 27.
A iniciativa foi saudada pelo ministro da Educação da Argentina, Alberto Sileoni, que agradeceu a solidariedade de todos os países do bloco. “Foi uma cena comovente”, disse Sileoni, em alusão aos serviços fúnebres oficiais de Kirchner.

Sobre o tema do encontro, Sileoni, destacou que a América Latina tem encontrado caminho próprio a ser seguido no âmbito do ensino. “Mais uma vez, ficou claro que nossos presidentes estavam juntos, como a mostrar o caminho comum que estamos percorrendo”, disse.

O ministro do Paraguai, Luis Riart, acredita que as propostas políticas foram fortalecidas para toda a região. Como ele, pensa Luis Garibaldi, diretor de ensino do ministério uruguaio. Segundo Garibaldi, o setor educacional do Mercosul estimula o desenvolvimento dos países que compõem o bloco.

Os ministros estão reunidos para debater a elaboração de um plano comum de desenvolvimento educacional para os países do Mercosul nos próximos cinco anos. Também participam da reunião representantes de Colômbia, Equador, Venezuela, Chile, Bolívia e Peru.

Na manhã desta sexta-feira, ocorre a apresentação de um balanço das atividades do setor nos últimos cinco anos.

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