Submit to FacebookSubmit to Google PlusSubmit to TwitterSubmit to LinkedIn
petrolio-piattafA Universidade Estadual Paulista (Unesp) e a Petrobras inauguraram, nesta terça-feira (23/11), no campus de Rio Claro, o edifício do Centro de Geociências Aplicadas ao Petróleo (Unespetro), que atuará na formação de especialistas e no desenvolvimento de pesquisas, com ênfase em rochas carbonáticas – que formam a camada pré-sal e outros importantes reservatórios petrolíferos brasileiros. Com 2 mil m² de área útil, foram investidos inicialmente R$ 10,5 milhões para construção do prédio e compra de equipamentos e mobiliário.
Do valor total, cerca de R$ 9,2 milhões são vinculados à Rede Tecnológica da Petrobras e R$ 1,3 milhão corresponde à contrapartida da Unesp, que responde também pela contratação de professores e servidores técnico-administrativos.

“O Unespetro é o primeiro complexo de uma universidade brasileira concebido sob a perspectiva sistêmica para reunir as principais ciências que compõem a geologia sedimentar, tendo como alvo principal as rochas carbonáticas”, disse Dimas Dias Brito, coordenador do centro e professor do Instituto de Geociências e Ciências Exatas da Unesp em Rio Claro.

O reitor da Unesp, Herman Jacobus Cornelis Voorwald, destacou a importância do novo centro no âmbito da participação da instituição nos esforços para o desenvolvimento científico e tecnológico, voltado para a melhoria da qualidade de vida, para a conservação ambiental e para a superação das desigualdades sociais.

A criação do Unespetro é uma das principais iniciativas para o desenvolvimento do Sistema de Capacitação, Ciência e Tecnologia em Carbonatos (SCTC). Esse sistema é resultado de acordo firmado em fevereiro entre a Petrobras, a Unesp e as universidades Estadual de Campinas (Unicamp), Estadual do Norte Fluminense (Uenf), Federal Fluminense (UFF) e Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

O SCTC visa a avançar o conhecimento de rochas ainda relativamente pouco conhecidas pela indústria e pelo meio acadêmico, sobretudo em relação aos tipos ocorrentes no pré-sal.

Mais informações: www.unesp.br

Agência FAPESP