Este método de avaliação das Instituições de Ensino Superior teve a Lei regulamentada em 2005, pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), que estabelece o sistema de recredenciamento periódico das instituições a cada cinco anos, com o objetivo de melhorar a qualidade do ensino, pesquisa, extensão e gestão acadêmica. As instituições devem ser analisadas sob perspectivas de 10 dimensões que vão desde a missão até a sustentabilidade financeira.
Segundo o vice-reitor acadêmico da UMC, José Augusto Peres, das 27 universidades particulares, avaliadas em São Paulo, apenas 20% receberam nota quatro. “Estamos muito orgulhosos e felizes, pois a excelente nota que recebemos vem coroar o trabalho sério desenvolvido pela universidade, envolvendo seus profissionais, alunos e a comunidade,” comemora.
A Universidade de Mogi das Cruzes está entre as melhores universidades particulares do Estado de São Paulo e, segundo avaliação do MEC, é a melhor da Região do Alto Tietê. “Nenhuma outra instituição da região possui o mesmo conceito que o nosso, e esse é um grande diferencial”, afirma Peres.
As 10 dimensões avaliadas pela equipe técnica do MEC, com escala de notas de zero a cinco para cada uma, são as seguintes:
Dimensão 1: A missão e o plano de desenvolvimento institucional – PDI;
Dimensão 2: A política para o ensino (graduação e pós-graduação), a pesquisa, a extensão e as respectivas normas de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à produção acadêmica, as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais modalidades;
Dimensão 3: A responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural;
Dimensão 4: A comunicação com a sociedade;
Dimensão 5: As políticas de pessoal, de carreiras do corpo docente e corpo técnico-administrativo, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho;
Dimensão 6: Organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento e representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação com a mantenedora, e a participação dos segmentos da comunidade universitária nos processos decisórios;
Dimensão 7: Infraestrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos de informação e comunicação;
Dimensão 8: Planejamento e avaliação, especialmente em relação aos processos, resultados e eficácia da autoavaliação institucional;
Dimensão 9: Política de atendimento aos discentes;
Dimensão 10: Sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade dos compromissos na oferta da educação superior.
Ao final do processo a comissão avaliadora relatou que a Universidade de Mogi das Cruzes é pluridisciplinar e tem como perfil a formação de profissionais capazes de exercer seu pleno papel na sociedade, uma vez que tem sua formação fundamentada na tríade ensino, pesquisa e extensão. Os profissionais por ela formados têm domínio e cultivo do saber relevantes, tanto do ponto de vista científico e cultural, quanto regional e nacional. São empreendedores e transformadores da realidade contemporânea.
Perspectivas para os próximos anos
Com o ótimo conceito obtido, a UMC tem como meta para os próximos cinco anos, quando deverá passar por nova avaliação, investir cerca de R$ 45 milhões em seus dois campi. Até 2015, pretende aprovar junto ao MEC, a criação de pelo menos seis novos programas de pós-graduação, doutorado e mestrado nas áreas de ciências humanas e ciências sociais, incluindo os Campi de Mogi e São Paulo. E para o próximo ano, já está em análise a criação de dois novos programas de mestrado.
A UMC também investirá na capacitação de seu corpo docente e pessoal técnico administrativo, através de programa específico, e incentivo a programas externos de reconhecida qualidade.
Assessoria de Imprensa UMC