Coube a Suzana Pereira Nunes, que foi docente do Instituto de Química (IQ) e da Faculdade de Engenharia Química (FEQ), voltar à Unicamp nesta terça-feira (16) para fazer uma apresentação da Kaust, que vem recrutando docentes e pós-graduandos em todo o mundo. “É uma iniciativa muito interessante. Eles querem promover um retorno à tradição árabe de mais de mil anos atrás, quando se criou a House of Wisdom (Casa da Sabedoria), em Bagdá, como um centro da ciência. Os objetivos são bastante ambiciosos e o rei vem dando grande suporte para tornar a academia da Arábia Saudita reconhecida”.
A professora brasileira foi contratada pela Kaust depois de vários anos na Alemanha, à frente do Departamento de Tecnologia de Polímeros do GKSS Research Center. Integra um corpo docente com mais de 60 cientistas. “Atualmente são aproximadamente 700 alunos de mestrado e doutorado de vários países, havendo a expectativa de se chegar a dois mil. Temos nove brasileiros, sendo três mestrandos da Unicamp – do Instituto de Física, da Faculdade de Engenharia de Alimentos e da Faculdade de Engenharia Mecânica”.
Suzana Nunes fez uma apresentação preliminar da Kaust para os professores Ronaldo Aloise Pilli (pró-reitor de Pesquisa), Leandro Tessler (coordenador de Relações Internacionais) e Maria de Fátima Sonatti, assessora da Pró-Reitoria de Pós-Graduação. Em seguida, conduziu uma reunião de trabalho com os professores Watson Loh (diretor do Instituto de Química), Antonio Carlos de Oliveira Ferraz (representante da Faculdade de Engenharia Agrícola), Max Costa (diretor da Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação), Marisa Beppu (diretora associada da Faculdade de Engenharia Química) e Rodnei Bertazzoli (diretor da Faculdade de Engenharia Mecânica).
O pró-reitor Ronaldo Pilli afirmou que, embora o interesse da Kaust seja em levar estudantes para a Arábia Saudita, a Unicamp vai propor um programa de cooperação nos dois sentidos, que promova também a vinda de pesquisadores daquela instituição. “A Kaust é realmente uma universidade voltada à pesquisa de alto nível e capaz de financiar ela própria os seus pesquisadores, o que é raríssimo entre outras instituições no mundo”.
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