Mas como se trata de uma questão nacional, não cabe à UFMG tomar qualquer decisão isolada”, defendeu o reitor.
Segundo ele, as provas da segunda etapa do vestibular já estão prontas e a UFMG dispõe de folga para manter o seu calendário, uma vez que o Ministério da Educação estuda a reaplicação das provas para cerca de dois mil candidatos já nos dias 4 e 5 de dezembro.
Realizado no último final de semana em todo o país, inclusive no campus Pampulha, o Enem contou com a participação de cerca de 3,3 milhões de alunos. O Exame foi adotado como etapa eliminatória para o vestibular de todas as 59 universidades federais brasileiras. Pela primeira vez a UFMG recorreu ao Exame como processo seletivo.
Sistema precisa ser preservado
Sobre os problemas envolvendo lotes de provas com erros, Campolina argumentou que a Teoria de Resposta ao Item (TRI), técnica consagrada no mundo inteiro, permite nova aplicação do exame para uma parcela dos candidatos sem comprometer o resultado final. “Se isso ocorrer, ela deverá contemplar apenas esse pequeno grupo de alunos {cerca de dois mil candidatos}afetados pelos incidentes”, afirmou. Ele disse acreditar que o Ministério da Educação conseguirá reverter a decisão da juíza Karla de Almeida Miranda Maia, da 7ª Vara da Justiça Federal do Ceará, que determinou a suspensão das provas.
Durante a entrevista, o reitor Campolina reiterou sua posição favorável ao Enem, considerando-o “um sistema necessário, conveniente e que precisa ser preservado”. O Enem trará para o sistema de ensino um maior conhecimento dos alunos nas diferentes escolas, algo a que não tínhamos acesso anteriormente”, conclui.
Assessoria de Imprensa da UFMG
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