Na avaliação de Haddad, as informações sobre prejuízo de estudantes chegaram ao ministério pelo telefone gratuito 0800 616161 e pelo Fale Conosco. O problema constatado, até o momento, está restrito a uma sala de aula de uma escola em Sergipe e a um número pequeno de casos isolados em outras localidades. “Nosso compromisso é apurar caso por caso e não vamos prejudicar nenhum estudante”, disse. Os alunos prejudicados farão outra prova em data a ser marcada.
Sobre a decisão da juíza Carla de Almeida Miranda Maia, da 7ª Vara Federal do Ceará, que determinou nesta segunda-feira a suspensão das provas do Enem, o ministro afirmou que prestará todas as informações sobre o método de confecção dos exames em uso desde 2009. O exame, explicou, usa a Teoria de Resposta ao Item (TRI), que permite aplicar outra prova com o mesmo grau de complexidade e dificuldade do exame feito no sábado, 6. Se, depois das explicações, houver negativa da juíza de rever a sua decisão, o ministério vai recorrer da decisão.
Prazos mantidos - Sobre o erro no cabeçalho da folha de respostas da prova aplicada no sábado, Haddad reafirmou que abre na quarta-feira, 10, no espaço de acompanhamento do Enem no sítio do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), um formulário para relato dos alunos que se consideraram prejudicados, por terem preenchido o gabarito de forma invertida.
Reafirmou, ainda, que os prazos previstos para a sequência do exame estão mantidos: nesta terça-feira, às 18h, serão divulgados os gabaritos das provas de sábado e domingo; e a correção das provas e a data prevista para a divulgação dos resultados também estão mantidos.
MEC Assessoria de Imprensa
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