Submit to FacebookSubmit to Google PlusSubmit to TwitterSubmit to LinkedIn
Em 2009, os municípios de Brejetuba e Ibatiba, no Espírito Santo, foram atingidos por enchentes, que alagaram escolas e impediram a aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Para evitar que os estudantes capixabas fossem prejudicados, a provas foram realizadas fora do calendário nacional, em 5 e 6 de janeiro deste ano, data reservada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) para o exame nos presídios de todo o país. A mudança de data para esse grupo de estudantes só foi possível porque o Inep adota, na elaboração das provas, a teoria de resposta ao item (TRI).
Com a TRI, o conjunto de modelos matemáticos usados no Enem permite que os exames tenham o mesmo grau de dificuldade. Testadas antes da prova, as questões ganham um peso que varia de acordo com o desempenho dos estudantes nos pré-testes — quanto mais alunos acertam uma determinada pergunta, menor o peso que ela terá na prova porque o grau de dificuldade é supostamente menor.

A aplicação da teoria da resposta ao item é frequente nas avaliações em testes de múltipla escolha aplicados em diversos países. No Brasil, a TRI é usada desde 1995 nas provas do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), que mede o desempenho de estudantes do ensino fundamental e médio. Em 2009, foi usada pelo Enem com o objetivo de garantir a comparação das notas do exame daquele ano com os seguintes.

MEC Assessoria de Comunicação Social

Leia mais:

Enem - Gráfica assume erro de impressão no caderno de cor amarela da prova

3,3 milhões de candidatos realizam a prova ENEM em todo o país

Enem - Alunos prejudicados pela prova amarela poderão ter nova chance

Abstenção no primeiro dia fica em 27%