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Ceará e Pernambuco são os estados que receberam o maior número de medalhas de ouro na 2ª Olimpíada Nacional em História do Brasil, organizada pelo Museu Exploratório de Ciências (MC). Juntos, os estados levaram 7 das 15 medalhas de ouro distribuídas na cerimônia de premiação que aconteceu no último domingo, 24, no Ginásio Multidisciplinar da Universidade e reuniu cerca de 2 mil pessoas. Ao todo, foram distribuídas 75 medalhas entre ouro, prata e bronze, e 219 menções de honra. Todas as 300 equipes convocadas para a final foram premiadas.
”Saber do seu esforço, mostrar que é capaz, e ganhar, é incrível”, disse com lágrimas nos olhos a estudante Marília Gonzaga, de 17 anos, aluna do Colégio Militar do Recife, que integrou a equipe CMR02.  A felicidade da estudante define o clima de ansiedade e alegria presente no evento de premiação. Como em partidas de vôlei, os estudantes vibravam a cada equipe anunciada.

A euforia da comemoração tinha explicação. A cerimônia aconteceu um dia após a realização da última fase da Olimpíada, que aconteceu no sábado, no Ciclo Básico 2 da Unicamp. Diferente das cinco fases anteriores, virtuais, na última etapa os estudantes realizaram prova escrita, que incluiu questões relacionadas ao trecho do livro Caminhos e Fronteiras, do historiador Sérgio Buarque de Holanda. Da realização da prova até a entrega de medalhas foram mais de 20 horas aguardando o resultado.

Uma olimpíada diferente...
“O mais importante na Olimpíada foi o espírito de integração. As equipes se formaram, se prepararam e competiram, mas o congraçamento foi o valor maior”, disse o coordenador-geral da Universidade, Edgar Salavadori De Decca, que abriu a cerimônia de premiação representando o reitor da Unicamp. O historiador, autor de livros consagrados como O Silêncio do Vencidos, teve seu pronunciamento aclamado pelo público presente.

Mais do que entregar medalhas, a premiação das equipes celebrou o aprendizado e a união de professores e estudantes em busca de um objetivo comum: estudar a história do Brasil. “Só tenho a agradecer aos meus alunos, que confiaram em mim e me motivaram o tempo todo. Estou com novo fôlego”, disse a professora Marisa Noda, de Santo Antonio da Platina, no Paraná, do Colégio Estadual Rio Branco.