Para ser ter uma ideia, o IPv4 suporta um total de 4.294.967.296 endereços possíveis. Já o IPv6 permite um número de endereços 79 trilhões de trilhões de vezes mais em comparação ao seu antecessor. Marcelo José Duarte, responsável pela implantação do IPv6 na UFSCar e funcionário da Secretaria Geral de Informática (SIn) da Universidade, explica que o IPv6 começou a ser implementado na UFSCar em fevereiro de 2009, quando foi solicitado da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) um novo bloco de endereços para Internet. "Desde então, a Divisão de Serviços de Internet da SIn, implementou e testou o IPv6 em laboratório. Posteriormente implementou-se o novo protocolo em uma rede piloto na SIn e depois expandimos para as demais redes do campus", afirma.
Duarte explica que, com a utilização do software livre Quagga no gerenciamento das redes, foi possível substituir os roteadores antigos e incompatíveis com o IPv6, sem a necessidade de grandes investimentos. "Foram feitas algumas modificações. A equipe da SIn estudou alternativas de equipamentos e optou por adotar uma solução de software livre, com o aplicativo Quagga, para substituir equipamentos de redes", afirma Duarte. Segundo ele, a adoção do IPv6 na UFSCar é necessária, já que o Ipv4 aponta sinais de esgotamento na ocupação de endereços via IP. "Com a implantação já realizada, não teremos impactos significativos quando o novo protocolo estiver de fato implementado em toda a Internet", conclui.
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Comunicação Social da Universidade Federal de São Carlos