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fao_logoUm grupo de professores da FURG escreveu um capítulo de livro para a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO - sigla em inglês), que trata de segurança alimentar e alívio da pobreza. O grupo apresenta propostas concretas para que seja evitada a produção de farinha de pescado a partir de espécies marinhas passíveis de gerarem produtos de alto valor nutricional e economicamente viáveis no Brasil, na Argentina e no Uruguai.
Considerando o crescimento anual da atividade e os níveis de pesca extrativa marinha que serão necessários no futuro para sustentar a aquacultura, a FAO discute as consequências de transformar peixe em farinha para alimentar peixes em vez de alimentar gente e as implicações futuras na segurança alimentar, assim como no alivio da pobreza, via geração de empregos. Esses assuntos são abordados em um livro com estudos de caso na Europa, Ásia e Oriente Médio.

Nas Américas, o estudo tem foco no Chile, Peru, Argentina, Uruguai e Brasil. Os três últimos países foram analisados por professores e pesquisadores da FURG, coordenados pelo professor doutor Lauro Madureira, com a participação de pesquisadores do Uruguai e da Argentina.

Produção

Em 2006 a produção da aquacultura mundial foi estimada em 86 milhões de toneladas que valem cerca de 86 bilhões de dólares. O crescimento dessa atividade entre 1990 e 2004 foi de quase 10% ao ano, centrada principalmente na produção de peixes e crustáceos. Cerca de 45% da aquacultura depende de rações produzidas com farinha e óleo de peixes, cujas capturas para esse fim atingem 30 milhões de toneladas.

O grupo da FURG

- Lauro Saint Pastous Madureira e Jorge Pablo Castello: Instituto de
Oceanografia
- Maria Isabel Queiroz, Milton Espírito Santo, C. Prentice-Hernandez e
Walter Ruiz: Escola de Química e Engenharia de Alimentos
- Patrícia Raggi Abdallah: Instituto de Ciências Econômicas, Administrativas
e Contábeis

Assessoria de Comunicação Social - FURG