A renovação do acordo foi formalizada na tarde de quarta-feira, 22, no gabinete do reitor da UFPA, Carlos Maneschy. Participaram da reunião Angel Altisent Peñas, conselheiro de Educação da Embaixada da Espanha, acompanhado da professora Rocio Aguiar, representante do Centro de Recursos Didáticos em Espanhol, que funciona em conjunto com a Casa de Estudos Hispano-Americanos da UFPA, além do pró-reitor de Relações Internacionais da UFPA, professor Flávio Nassar.
Prioridade - De acordo com Peñas, o apoio ao desenvolvimento do ensino de Espanhol no Brasil é uma área prioritária de atenção do governo espanhol. Esse apoio ocorre por meio de três frentes principais de ação, as quais envolvem a assinatura de acordos com universidades com capacidade legal de formar futuros professores de Espanhol; a preocupação com a formação continuada de professores com títulos universitários que atuam em escolas de ensino médio e cursos livres de idiomas e a disponibilização de materiais didático-pedagógicos para acesso gratuito dos professores de Espanhol em todo o país por meio da Internet (clique aqui).
“A ideia é consolidar o processo de formação dos alunos, melhorar a qualidade do ensino de Espanhol e também qualificar os professores que já atuam na área”, sintetizou o conselheiro. Todas essas ações e outras mais, como a que prevê bolsas de estudo em universidades espanholas para os dez primeiros colocados na prova do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), são desenvolvidas sem nenhum custo para o Brasil. Segundo explicou Peñas, o próximo passo do incentivo da Embaixada no País é a busca de parcerias com organizações, como a CAPES e o CNPq, para o incremento da pesquisa científica envolvendo áreas como as de Biotecnologia e Energias Alternativas.
Expectativas - Para o reitor da UFPA, a renovação do convênio de apoio com a Embaixada Espanhola vem marcada pela expectativa de ampliar e expandir as possibilidades de cooperação da Instituição com o exterior. “A Espanha é certamente um lugar que tem muitos laços culturais com o Brasil, país que sofre com a carência de professores de Espanhol. A UFPA já abriu cursos de Letras com habilitação nesse idioma em Belém, Abaetetuba e Castanhal, tentando atrair profissionais para a carreira. O apoio da Embaixada vem somar esforços para dinamizar a oferta/demanda pela língua e o intercâmbio de cultura entre os dois países”, afirmou Maneschy.
Bibliotecas, cinematecas e acervo - O pró-reitor de Relações Internacionais, Flávio Nassar, disse que o acordo da UFPA com a Embaixada Espanhola é importante, porque dota a Universidade de todo um aparato para subsidiar a formação dos professores de Espanhol que atuam no Estado. Isso se dá, por exemplo, por meio da manutenção do Centro de Recursos Didáticos em Espanhol (CRDE), totalmente custeado pela embaixada da Espanha, que abriga bibliotecas, cinematecas e um acervo significativo de material didático para o ensino do idioma. Em Belém, o CRDE está localizado na Tv. 3 de Maio, 1573, em espaço pertencente à UFPA. Além deste, existem mais cinco CRDEs em funcionamento no Brasil.
Na quarta, dia 22, Angel Peñas participou também de uma audiência pública (especialmente para alunos) no auditório do Instituto de Letras e Comunicação da UFPA. O tema do encontro foi “Como melhorar e incentivar o ensino da Língua Espanhola no Brasil?”, que está relacionado com o Projeto de Ensino e Extensão “Guamá Bilingue em 10 anos", desenvolvido pela Universidade. Para mais informações, acesse o Jornal Beira do Rio ou clique aqui.
Assessoria de Comunicação da UFPA