De acordo com o coordenador do projeto, Paulo Claudeir Gomes da Silva, professor no curso de Agronomia, as disciplinas da área de Agrárias têm vínculo com o projeto, o que já resultou no plantio de 500 mudas. “Hoje esse assunto é uma questão legal, é uma questão ambiental das áreas de preservação, incluindo as APPs (Áreas de Preservação Permanente). Todo o aluno entende a importância da recuperação de mananciais e do solo. Vamos dar continuidade a todo esse processo de recuperação na área da represa”.
Graziella Plaça Orosco de Souza, supervisora do Núcleo de Ensino, Extensão e Pesquisa em Geografia e História (Neepegh) e do Acervo Educacional de Ciências Naturais (Aecin) da Faclepp explica que essa ideia veio de encontro ao anseio do acervo de promover um movimento de reflorestamento. “Aproveitamos essa oportunidade para o reflorestamento de uma área dentro da instituição em uma atividade que conta com o envolvimento dos acadêmicos, colocando em prática toda a questão da educação ambiental transmitida em sala de aula”.
O curso que esse grupo escolheu como profissão está relacionado com a preservação ambiental e criação da consciência ecológica. “A importância de gestos simples que estão ao nosso alcance somado aos esforços de outras pessoas, ou seja, a consciência coletiva, produz um resultado muito significativo, até mesmo para dentro da instituição, na área experimental do campus II”, destaca Antonio Fluminhan Junior, professor do curso de Ciências Biológicas da Faclepp.
A experiência foi marcante para o grupo de universitários. Robson Luis Costa dos Santos, acadêmico do 5º termo do Bacharelado em Ciências Biológicas, que trabalha num projeto de iniciação científica sobre Melhoramento Genético de Mamona com apoio do CNPq, falou como cidadão e com o sentimento de missão cumprida. “O importante dessa atividade é a conscientização das pessoas a respeito do planeta. A natureza é destruída todos os dias pelo homem. Se cada um plantar pelo menos uma árvore por dia ou por semana, vai contribuir com o planeta, mas não só isso, com uma conscientização em geral, a respeito do lixo, da reciclagem e respeitar o meio ambiente. Afinal é o planeta em que vivemos e temos que cuidar dele, como cuidamos da nossa casa”.
A coordenadora do curso de Geografia e do Neepegh, Maria Helena Pereira de Oliveira, participou da atividade e foi um grande exemplo para o grupo. Entusiasmada, a docente empurrou carriola, ajudou a recolher os sacos plásticos usados para a formação das mudas e nem se preocupou em sujar as mãos com terra.
“Além do envolvimento acadêmico, estou aqui por paixão mesmo. E tenho certeza que esse grupo está aqui porque gostam do curso que estão fazendo, e sem dúvida serão exemplos para a sociedade”, finaliza Maria Helena.
Assessoria de Imprensa Unoeste
(Universidade do Oeste Paulista)