Na avaliação, cada curso recebeu notas de 1 a 7. “A nota 3 significa um desempenho regular, a 4 é considerada como bom resultado e a 5 é atribuída ao programa que atinge ‘muito bom nível’. As notas 6 e 7 indicam desempenho equivalente ‘ao alto padrão internacional’”, aponta o relatório da CAPES. Dos 41 cursos de mestrado e doutorado da UFPA avaliados, 48,88% obtiveram notas 4, 5 e 6. Segundo o documento, do total de cursos avaliados no País, 33,6% receberam nota 4; 20,6% obtiveram nota 5 e apenas 6,8% conquistaram nota 6, enquanto outros 4,1% alcançaram a nota 7.
Além de receber a nota máxima atribuída a um curso stricto sensu no Norte, a UFPA concentra 66,67% de todos os cursos que receberam nota 5, e 41,66% dos que receberam nota 4 entre os sete Estados da região, sendo que a Instituição é a responsável por 50% dos cursos de doutorado, 36,45% dos cursos de mestrado e 35,96% do total de cursos de pós-graduação existentes no Norte.
De acordo com a CAPES, o norte do País apresentou o maior crescimento percentual na oferta de cursos entre 2007 e 2009, subindo de 116 para 157 mestrados e doutorados. Por sua vez, a UFPA também ampliou o número de programas de pós-graduação existentes. Em 2008, a Universidade possuía 41 programas de pós-graduação, com 40 cursos de mestrado, 18 de doutorado e, aproximadamente, 2.250 alunos matriculados. Dois anos depois, a Instituição reúne 44 programas, sendo 42 de mestrado e 22 de doutorado, nos quais estão, aproximadamente, 4.977 pós-graduandos. O que representa um aumento de 10% de cursos ofertados na pós-graduação e um incremento de 121% no número de estudantes matriculados.
Para o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade, Emmanuel Tourinho, o resultado retrata “a importância da pós-graduação da UFPA para a Amazônia, ao mesmo tempo em que nos mostra que há muitos desafios a serem vencidos para construirmos um sistema abrangente e altamente qualificado de formação de recursos humanos na região.”
O professor destaca que, com isso, fica evidente a necessidade de conjugação de esforços das instituições acadêmicas e de pesquisa da Região Norte e das agências federais de fomento à pesquisa e à pós-graduação para conceberem e executarem programas que possam acelerar a expansão do sistema de pesquisa e pós-graduação na Amazônia. “E, assim, reduzir as enormes assimetrias que persistem, a despeito das importantes iniciativas até aqui efetivadas pelas agências, como os Programas Novas Fronteiras e Bolsas Para Todos, da CAPES,” reafirma o pró-reitor.
Assessoria de Comunicação da UFPA, com informações da Agência Brasil e da CAPES