Logo no início, a platéia presente assistiu ao documentário “Universidade Federal do Rio de Janeiro – 90 anos: um painel de sua história”. Produzido pela Coordenadoria de Comunicação (CoordCOM-UFRJ), o vídeo resgatou alguns dos principais momentos da trajetória da mais antiga universidade brasileira: a escolha da Ilha do Governador como sede da Cidade Universitária; a importância do movimento estudantil para as mudanças que ocorreram na instituição; a participação da UFRJ na reabertura política, em 1984; e, por fim, o planejamento inovador trazido com a aprovação do Plano Diretor UFRJ 2020.
Representantes dos sindicatos dos professores e dos funcionários técnicos-administrativos renderam homenagens às nove décadas de excelência da UFRJ. O reitor Aloísio Teixeira, durante a sessão solene do Conselho Universitário (Consuni) que integrou a cerimônia, ressaltou que os avanços obtidos nos últimos anos são resultado da luta dos diversos setores que compõem a comunidade acadêmica. “Nossas conquistas não caíram do céu, não foram dádivas dadas a nós por algum governo. Se temos mais autonomia, recursos e concursos, é porque lutamos por isso juntos”, disse.
Aloísio também ressaltou que o futuro da universidade depende da união de forças. “A universidade é a casa das diferenças. Só conseguiremos construir o futuro se preservarmos essa diversidade. Não sei como esse futuro será, mas se formos fiéis às coisas que nos unem, poderemos ser uma universidade de muitas cores e muitas idéias”, enfatizou.
A solenidade contou ainda com a execução do Hino da UFRJ, eleito, neste ano, em um concurso promovido pelo Centro de Letras e Artes (CLA), e com a apresentação da Orquestra Sinfônica da UFRJ, regida pelo maestro André Cardoso.
Encerradas as atividades no auditório, o público ainda pode conferir a exposição de fotos “UFRJ – 90 anos” e o lançamento do livro “Universidade e lugares de memória II”, organizado por Andréa Cristina de Barros Queiroz e Antônio José Barbosa de Oliveira.
ALINE DURÃES - OLHAR VIRTUAL