Para a diretora da escola Clarice Célia Echeverria, indígena da etnia Terena, o observatório atende a todas as áreas do saber e desde a apresentação do prof. Paulo Souza da Silva, as crianças tem demonstrado muito interesse nesse aprendizado que veio dos antepassados. “Espera-se que um pouco deste conhecimento seja retomado pela comunidade”, declarou.
Em sua fala, o reitor da UEMS, Gilberto Arruda, ressaltou a importância dessa aproximação entre o conhecimento popular e científico e colocou a Universidade à disposição da comunidade indígena. No mesmo sentido, o prof. Paulo relembrou que os indígenas são considerados os primeiros astrônomos e isso deve ser levado em consideração. “Não existe conhecimento ou ciência melhor ou pior, mas conhecimento, ciência e cultura diferentes”, concluiu.
As autoridades presentes, dentre elas a diretora da escola, o reitor da UEMS, o coordenador do projeto e a defensora pública federal, Michele Silva, participaram do rito de batizado do observatório que foi inaugurado pelas caciques da aldeia. Com o espírito de troca de experiências mútuas, Gilberto Arruda refletiu sobre a inauguração destacando que a Universidade tem muito a aprender com os indígenas. “Reunindo conhecimentos podemos ir mais longe”, finalizou o reitor.
Assessoria de Comunicação Social - UEMS