“Não nos interessa a velocidade das respostas, mas que os estudantes tenham tempo para estudar e discutir a história do Brasil”, lembrou a historiadora Cristina Meneguello, coordenadora da ONHB. Entre os temas abordados, futebol, carnaval e integralismo. As equipes também deverão enviar a primeira tarefa da ONHB: um questionário que apresentará o perfil socioeconômico do grupo.
Assim como o Vestibular e a Unicamp de Portas Abertas (UPA), a ONHB desponta como novo programa de impacto nacional desenvolvido na Unicamp. Ao todo, 39.480 estudantes do 8º e 9º anos do ensino fundamental e do ensino médio, liderados por 3.676 professores de história de todo o país participam da competição. “A iniciativa é pioneira no campo das ciências humanas, comparável às que já foram realizadas em outras áreas”, exaltou Fernando Costa.
Ao mesmo tempo em que a Olimpíada se aproxima de outras iniciativas, ela inova o formato, a dinâmica e a finalidade de sua realização. Durante quase dois meses, os participantes realizam as provas on line, interagem no blog da Olimpíada e trocam experiência a partir das redes construídas nas mídias sociais. “A competição é apenas um fator estimulante. No fundo, nosso objetivo é estimular o estudo”, lembrou Marcelo Firer, diretor do Museu Exploratório de Ciências.
O estímulo funcionou e convenceu participantes de todos os cantos do Brasil. Entre eles o Chuí, no extremo norte do país. Comparada a 2009, a Olimpíada Nacional em História do Brasil praticamente triplicou o número de inscritos. Em 2010, todos os estados estão representados na competição. De adesões mais tímidas como a do Amapá, com 11 equipes, até outras mais expressivas como Ceará e São Paulo, respectivamente com 1234 e 3371 grupos.
Comunicação Social
Unicamp
