“Saí em busca de alguma ação que tivesse mudado a vida das pessoas na cidade. Porém, de acordo com o regulamento, não poderia ser um projeto de pessoas jurídicas, ou que fosse patrocinado por alguma, e isso tornou o processo mais complicado”, explica.
A longa procura teve um ponto positivo: deu à aluna a oportunidade de conhecer melhor sua cidade natal. “Pude olhar a cidade em que vivo, e descobrir pessoas que fazem coisas incríveis, pelo simples fato de tentar melhorar a vida das outras. É muito bom saber que essas pessoas existem, e que você pode contar a história delas ao mundo”, disse Géssica.
A estudante ainda conta que o ponto forte de sua matéria, fato pelo qual conquistou seu lugar entre as 10 melhores, é a ação comunitária retratada. “Eu poderia ter focado a reportagem apenas no líder do projeto, mas tenho certeza que não era isso que ele desejava. A força dessa história está na ação conjunta da população. Era visível o orgulho dos responsáveis durante as entrevistas”.
Sobre a importância da participação para sua carreira e formação acadêmica, Géssica afirma que foi um aprendizado válido. “Como diria Eliane Brum – uma das juradas – se a reportagem não modificar nada em você, é porque ela não aconteceu. Só de saber que ela (Eliane) e a Ana Paula Padrão, as duas jornalistas que mais admiro, pararam durante dois minutos para ver o que fiz, estou feliz. Não há o que pague isso”, finalizou.
Assessoria de Imprensa
Universidade de Mogi das Cruzes