“Em função da afinidade linguística, são muitas as possibilidades de interação dos países”, avaliou o vice-reitor Julio Cezar Durigan durante a assinatura dos documentos. “A partir desses acordos, pretendemos agilizar a elaboração de propostas concretas em um curto espaço de tempo.”
Uma das medidas já anunciadas pelo vice-reitor foi a concessão de bolsas de estudo para dois alunos de graduação de cada universidade africana por semestre. “Essa integração acadêmica vai nos levar ainda mais longe”, elogiou José Paulino Castiano, diretor científico e representante da Universidade Pedagógica.
Os acordos preveem o intercâmbio de professores e estudantes, o desenvolvimento de projetos de pesquisa conjunta e a realização de eventos científicos, como explica o assessor-chefe de Relações Externas, José Celso Freire Junior. “Além disso, dentro de trinta dias as universidades africanas nos enviarão propostas detalhadas de atividades específicas que pretendem estabelecer junto com a Unesp”, afirmou ele.
Ações propostas
Com base nas visitas às unidades da Unesp, os representantes das instituições lusófonas propuseram algumas ações a serem desenvolvidas com a Universidade e que serão enviadas à Assessoria de Relações Externas (Arex) nos próximos dias. “O reforço da capacitação do corpo docente, assim como de servidores, é fundamental”, apontou Antônio Montenegro Fiúza, administrador das universidades de Cabo Verde e Guiné Bissau. “Também nos interessa muito a colaboração na área de saúde e em empreendedorismo e inovação”, disse Fiúza.
Orlando Quilambo, vice-reitor acadêmico da Universidade Eduardo Mondlane, destacou a necessidade de promoção de estágios de curta duração e apoio aos programas de pós-graduação. Maria Augusta Martins, vice-reitora acadêmica da Universidade Agostinho Neto, manifestou, por sua vez, o interesse na realização de um curso de formação e treinamento à distância para profissionais de saúde.
Assessoria de Comunicação e Imprensa Unesp