A Poli/UFRJ é responsável por grande parte dos convênios e acordos de cooperação existentes entre a universidade e instituições de ensino superior estrangeiras. No total, a UFRJ possui mais de 60 convênios vigentes e cerca de 15 novos em andamento, que serão assinados até dezembro deste ano. Além das parcerias individuais com universidades da Europa, Estados Unidos e América Latina, a UFRJ tem acordos com importantes grupos, como a Rede Magalhães, Paristech e Rede Mediterrânea de Escolas de Engenharia – que deve receber os primeiros alunos da Escola Politécnica no ano que vem.
Os estudantes da Escola podem escolher entre dois tipos de convênio: duplo diploma ou com validação de créditos. A primeira modalidade tem duração de dois anos e permite ao aluno receber, ao final do curso, o diploma da UFRJ e da universidade conveniada. Já no sistema de validação, o aluno estuda em escola parceira durante um período de seis meses a um ano e, posteriormente, valida os créditos obtidos no exterior. “Por enquanto, só temos programas de duplo diploma com a França, mas um acordo com o Politecnico de Torino, na Itália, já está em fase de conclusão.”, conta Rogério Santos, da Coordenação de Relações Internacionais da Escola Politécnica (CRI/Poli).
Os professores da Poli/UFRJ também possuem participação importante e essencial nos programas de mobilidade acadêmica financiados pela CAPES. A UFRJ dispõe de nove projetos BRAFITEC (França) – mais do que qualquer outra universidade brasileira. Além disso, existem três projetos FIPSE (EUA) e um projeto UNIBRAL (Alemanha), máximo permitido pela CAPES por unidade acadêmica.
Para o Prof. Ericksson, diretor da Escola Politécnica da UFRJ, as perspectivas para os próximos anos são as melhores possíveis. “A vivência no exterior é necessária para se formar um bom engenheiro. Hoje, qualquer empresa tem atividade transnacional. A UFRJ é uma das faculdades que mais envia estudantes para universidades estrangeiras. Em breve, no ritmo em que estamos, acredito que 25% dos formandos terão passado por nossos programas de mobilidade.”, estima o professor.
No entanto, o maior objetivo da Escola para os próximos anos, segundo o Prof. Ericksson, é aumentar o número de alunos estrangeiros dentro das salas de aula da Poli/UFRJ. “Em 2009 foram 74 alunos de países desenvolvidos em intercâmbio, sobretudo da Europa e dos Estados Unidos. A esses se somaram cerca de 40 alunos de países subdesenvolvidos, que aqui fazem todo o curso. Nossa meta é dobrar esses números em três anos”, garante, otimista, o diretor.