Por ter papelão como material construtivo, a proposta pode ser executada em contexto de baixo poder aquisitivo. Apresenta uma sala de cem metros quadrados, onde é possível haver quatro espaços funcionais: para atividades em grupo, de múltiplo uso, de computadores e do acervo digital.
A premiação é realizada pelo Instituto de Arquitetos do Brasil, que seleciona os cinco melhores, sem fazer classificação, ou seja, todos são considerados como 1º lugar. Também houve 20 menções honrosas. Foram inscritos 437 trabalhos de 131 cursos, divididos em duas categorias – Opera Prima e Projetando com PVC. O trabalho de Bruno Stringheta foi o único de instituição mineira premiado, em sua categoria, nesta edição.
Segundo a professora, o trabalho alia ensino, pesquisa e extensão, uma vez que também teve a parceria da Associação de Catadores de Papel, Papelão e Material Reaproveitável de Belo Horizonte (Asmare). "Todo o tempo, tivemos a preocupação em o projeto ser sustentável", destaca a arquiteta e coordenadora do Observatório de Políticas Urbanas (Opur/Proex). Para o júri do Opera Prima, "a proposta destaca-se pela atualidade e importância do tema, relacionado ao espaço de ensino, focando a sala de aulas como lugar da educação e formação social. Projeto de alta qualidade, pelo percurso projetual e pela coerência do espaço criado, com múltiplas atividades e com materiais sustentáveis".
Assessoria de Imprensa
PUC Minas