
As informações deixaram de ser agregadas por escola e passaram a ser individualizadas. Dessa forma, ao invés de fornecer apenas o número de alunos matriculados, a escola começou a dar informações detalhadas sobre cada um de seus alunos: nome completo, data de nascimento, sexo, cor e raça, nomes dos pais, naturalidade, endereço residencial, necessidades de atendimento escolar diferenciado, utilização de transporte público, necessidades educacionais especiais e rendimento escolar do ano anterior.
Da mesma forma são solicitadas informações sobre cada professor que esteja em regência de classe, sobre as turmas existentes e, ainda, detalhes sobre a escola, como infraestrutura, equipamentos, participação em programas como livro didático e alimentação escolar, dados educacionais como modalidades (regular, especial ou de jovens e adultos) e etapas (creche, pré-escola, fundamental, médio, profissional) oferecidas. Também são solicitadas informações sobre utilização de material didático específico para grupo étnico, sala de recursos, atendimento educacional especializado.
Com a riqueza de dados coletados, compõe-se um quadro detalhado da educação básica nacional, que permite aos pesquisadores e órgãos de governo verificar tanto a situação atual quanto sua evolução, bem como os resultados de políticas implementadas.
Os dados do censo escolar constituem a mais completa fonte de informações utilizadas pelo Ministério da Educação para a formulação de políticas e para o desenho de programas. É também a base para a definição de critérios para repasse – a escolas, estados e municípios – dos diversos tipos de recursos existentes.
Assessoria de Imprensa do Inep