No encontro, Fernando Costa afirmou ao cônsul que a Unicamp tem uma longa tradição de cooperação com universidades e institutos de pesquisas franceses. A Universidade, assinalou o reitor, tem todo o interesse em ampliar esse tipo de cooperação, tanto no plano do desenvolvimento de pesquisas, quanto no segmento de intercâmbio de estudantes de graduação e pós-graduação. Atualmente, informou Leandro Tessler, a França é o segundo país em presença de estudantes estrangeiros na Unicamp, ficando atrás apenas da Argentina. “Além disso, a França também é o segundo país mais procurado pelos nossos estudantes de pós-graduação interessados em ter uma experiência internacional”, pontuou.
De acordo com Sylvain Itté, que antes de visitar a Unicamp esteve reunido com o prefeito de Campinas, Hélio de Oliveira Santos, uma de suas missões à frente do Consulado Geral é tentar facilitar a aproximação de Brasil e França, com o objetivo de definir parcerias nas áreas econômica, cultural e educacional. Aos professores e diretores de unidades de ensino e pesquisa, o cônsul afirmou que seu país está aberto ao diálogo sobre cooperações em todas as áreas do conhecimento indistintamente. O adido para Cooperação para a Ciência e Tecnologia do Consulado, Christophe de Beauvais, reafirmou essa disposição, mas citou duas áreas em que a França tem especial interesse em desenvolver trabalhos conjuntos com o Brasil – biodiversidade e bioenergia.
Sylvain Itté considerou que o número de estudantes franceses que frequentam universidades brasileiras ainda é pequeno diante das possibilidades de cooperação entre os dois países. Ele avaliou ser totalmente viável multiplicar por cinco esse contingente ao longo dos próximos quatro anos. Também integrou a comitiva que visitou a Unicamp o cônsul honorário da França em Campinas, José Luiz Guazzelli.
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