Voltaire morreu em 1778 e teve sua biblioteca pessoal, com cerca de seis mil obras, adquirida pela então czarina Catarina da Rússia. Por isso o acervo hoje está na Biblioteca Nacional da Rússia, em São Petersburgo. "Essa biblioteca é um exemplo mundial de preservação", conta Brandão. Ele vai pesquisar no acervo do filósofo a existência de obras de tradição cética, que provem o contato do autor com esse pensamento. E em caso positivo, verificar que observações ele fez nos livros, já que é reconhecido o hábito do pensador de fazer anotações nas obras.
Essa é só uma parte do projeto do professor Brandão para o estudo de Voltaire, autor sobre o qual realizou suas pesquisas de mestrado e doutorado da Universidade de São Paulo. Em um projeto já aprovado pelo CNPq, ele vai dar continuidade a uma pesquisa ampla para o estudo das influências do ceticismo no pensamento do filósofo francês.
Assessoria de Comunicação Social da Universidade Federal do Paraná