
“Os projetos têm o objetivo de divulgar a área de Engenharia junto aos alunos secundaristas, buscando despertar vocações e atrair bons alunos para o curso”, destaca o professor Luciano Barbosa, coordenador do curso de Engenharia Civil.Os três projetos promovidos são o Conhecer e Experimentar a Engenharia, o Forpetro, coordenados pelo professor Luciano Barbosa, do curso de Engenharia Civil; e o Centropet, coordenado pelo professor João Inácio, do curso de Engenharia Química.
A base do projeto é levar o aluno ao campus para desenvolver atividades práticas, com o manuseio de kits didáticos e científicos, além de participar de palestras. Recentemente, vinculado a esse projeto foi inaugurado um laboratório para realizar oficinas de ciências com os alunos. Através do Forpetro são abordados assuntos como o setor de petróleo, gás, biocombustíveis e petroquímica. “Nesse projeto vamos capacitar os alunos por meio de palestras, visitas técnicas e experiências em laboratório, relacionando os conceitos do ensino médio com os das engenharias”, completa o professor. Um dos destaques do projeto Forpetro é que os alunos se transformarão em multiplicadores do conhecimento.
Já no Centropet a ideia é estimular os estudantes principalmente à Engenharia Química. O projeto pretende levar para as escolas não apenas aulas, mas montar unidades experimentais, a fim de que o aprendizado do aluno secundarista aconteça de forma mais prática. “O que notamos nas escolas é que faltam laboratórios e, levando o conhecimento na prática para esses alunos, estaremos deixando-os mais próximos da Engenharia e, certamente, os motivaremos”, enfatiza o professor João Inácio.
As escolas que participam atualmente no projeto são: Benedito de Castro, situada no bairro do Clima Bom; Aureliana Palmeira, situada no Vergel do Lago; e Théo Brandão, que fica no Poço. “Muitas escolas públicas possuem laboratórios e equipamentos eficazes. Mas o que falta na maioria das vezes é a atuação de profissionais preparados para guiar os alunos na aula prática. O nosso objetivo é fazer com que esses laboratórios sejam efetivados, com a nossa ajuda”, enfatiza Inácio.
Os projetos são um desafio para professores e alunos já que lidam com pessoas carentes que, na maioria das vezes, não possuem perspectivas para o futuro. “Pretendemos mostrar o futuro enorme que eles têm, mesmo que estejam em uma situação de vulnerabilidade econômica”, explica o professor Soletti.
Além dos projetos, o Centro de Tecnologia conta ainda com o Programa de Apoio às Escolas Públicas do Estado (Paespe), um programa de revisão de assuntos do ensino médio, ministrado por alunos e professores. De acordo com o professor Luciano Barbosa, o Paespe teve um resultado significativo em 2009: de 39 alunos inscritos, 21 conseguiram ingressar no vestibular da Ufal. O projeto, coordenado pelo professor oberaldo Souza, funciona há mais de 15 anos.