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Segundo o coordenador do Direito de Tubarão, professor Lester Marcantonio Camargo, um projeto que visa conscientizar os estudantes vem sendo desenvolvido desde 2009. “Não adianta trabalhar apenas nos anos em que há Enade”, ressalta. Os cursos realizam as provas do MEC a cada três anos. Camargo explica que os professores são orientados a incluir frequentemente questões semelhantes às do Enade nos exercícios feitos em sala de aula.
Além disso, o curso organiza desde 2010 um simulado de preparação com acadêmicos de todos os semestres. “Mesmo nos anos em que não participamos da prova”, frisa. No primeiro ano, 475 estudantes fizeram o teste preparatório. Já em 2011, o simulado teve a participação de 715 alunos. Agora, pela primeira vez, os cursos de Direito de Tubarão, Içara e Araranguá farão a mesma prova simulada, no dia 27/10. “Também estamos organizando uma palestra que vai orientar sobre a metodologia do exame”, complementa Camargo.
Nos cursos de Direito da Pedra Branca e Norte da Ilha, palestras e reuniões com os estudantes e dirigentes estudantis são realizadas a fim de orientá-los sobre as etapas e a relevância da prova. “O objetivo é mobilizá-los e engajá-los neste processo de extrema importância”, ressalta a coordenadora do curso da Pedra Branca, professora Virgínia Lopes Rosa. Segundo ela, os acadêmicos do sexto ao décimo semestre já realizaram um simulado com questões cobradas nas provas anteriores do Enade. “Esperamos mostrar o grande conhecimento que vem sendo adquirido pelos nossos acadêmicos”, diz Rosa.
A coordenadora do curso de Araranguá, professora Rejane da Silva Johansonn, lembra que “o resultado do Enade não serve apenas para qualificar a Universidade, mas também se reflete na vida profissional dos acadêmicos”. De acordo com ela, os estudantes precisam ter mais consciência. “Precisamos estimulá-los e fazer com que eles saibam que a prova é importante para eles. Mas também precisamos de ajuda, como a da Assistência Pedagógica”, argumenta. Em Araranguá, as ações de preparação para a prova seguem na mesma linha que os outros cursos.
A professora Karla Leonora Nunes é uma das assistentes pedagógicas que atua junto aos coordenadores de curso na Grande Florianópolis. Entre as suas funções, está a de ajudar a planejar as ações que o corpo docente realiza com os acadêmicos do curso de Direito da Unidade Trajano. Segundo ela, a equipe preza pela qualidade de ensino e os resultados do Enade são apenas uma consequencia disso. “Os professores não estão ensinando para que os acadêmicos façam simplesmente uma boa prova. A ideia é que tenham um bom conhecimento para que sejam profissionais capacitados”, destaca.
Embora não participe do exame neste ano, porque ainda não tem acadêmicos no último semestre, o curso de Braço do Norte não deixa de preparar seus estudantes. Para o coordenador, professor Maurício Daniel Monçons Zanotelli, esse trabalho é fundamental. Ele concorda que o exame é importante para a Universidade e para os acadêmicos. “Hoje, o que coloca um curso em evidência perante a comunidade externa e o governo federal é essa prova. Ela tem um reflexo na vida acadêmica e na vida profissional dos alunos”, analisa.
Nas últimas avaliações do Enade, os cursos de Direito da Unisul apresentaram bom desempenho. Em Tubarão, no ano de 2006, os acadêmicos alcançaram média 4 – a máxima é 5. Em 2009, 3. Os cursos de Araranguá, Norte da Ilha e Trajano também obtiveram nota 3 no ano de 2009, quando realizaram o exame pela primeira vez. Já o curso de Içara - também iniciante em 2009 - conquistou média 4. Para mais informações, os acadêmicos podem acessar a página do Enade da Unisul.