
O engenheiro biomédico atua na pesquisa tecnológica, no desenvolvimento de equipamentos médico-hospitalares e de aparelhos voltados à assistência e à reabilitação de pessoas. É importante ainda no segmento das tecnologias assistivas, de laser, de ressonância magnética, na modelagem de sistemas biológicos, na produção de órgãos artificiais e no uso de biomateriais e biossensores. O profissional também pode atuar na aquisição e processamento de sinais biológicos e de imagem, na telemedicina, em técnicas de diagnóstico e tratamento, nos processos de desinfecção e esterilização, calibração, aferição e manutenção de equipamentos médico-hospitalares, gestão e racionalização de recursos.
Segundo a Sociedade Brasileira de Engenharia Biomédica, a área engloba quatro subáreas: Bioengenharia, Engenharia de Reabilitação, Engenharia Médica e Engenharia Clínica ou Hospitalar. “O setor encontra-se em expansão no Brasil e no mundo, e integra os princípios das ciências exatas e da engenharia com os das ciências biológicas e da saúde”, afirma o diretor de Ensino da Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade FUMEC, professor Lúcio Flávio Nunes Moreira.
“Atualmente, devido à ausência de profissionais formados, os hospitais contratam engenheiros civis ou elétricos ou até técnicos ou físicos com especialização em física médica para desempenhar as atividades de recuperação, especificação e manutenção de equipamentos”, destaca Moreira. “A ampliação e desenvolvimento do setor da saúde no Brasil aumentará ainda mais a procura pelo engenheiro biomédico, para o desenvolvimento de tecnologia e para a aplicação da tecnologia na área da saúde”, conclui.
Assessoria de Imprensa
Universidade FUMEC - Setor de Comunicação e Marketing