Se no início do século XX, acreditava-se que o quociente de inteligência (QI) era o principal índice para medir a capacidade de um indivíduo, já no final do século esse parâmetro perdeu espaço para a inteligência emocional (QE). O QI, baseado na habilidade de compreender e manipular símbolos matemáticos e linguísticos, desconsiderava as habilidades humanas, que são, hoje, reconhecidamente importantes no desenvolvimento do autoconhecimento e da empatia. No âmbito profissional, por exemplo, nem sempre os com maior QI são os mais competentes para exercerem determinadas funções. A inteligência emocional é o que capacita o ser humano a lidar com suas emoções, adequar-se às situações e criar relações interpessoais mais saudáveis.
Atualmente, outro conceito de inteligência traz à tona uma nova faceta da mente humana: a inteligência espiritual (QS). A inteligência espiritual é a base necessária para que as outras Inteligências operem de modo eficiente. “A capacidade de se relacionar com os outros é altamente dependente da inteligência espiritual. É através dela que lideramos a nós mesmos, nos qualificando para atuarmos como facilitadores de equipes”, explica Wanderlei Passarela ,colaborador da UNIPAZ.