Logo após a palestra, Arno Heeren atuará como um dos avaliadores da apresentação da dissertação de mestrado da aluna Ana Flávia Salles Barbosa, que abordará o tema Estudo de Metais Pesados em Amostras de Água, Sedimento, Forragem e Pêlo Bovino em Planícies de Inundação na Região do Médio Rio Doce.
De acordo com o coordenador do Mestrado em Engenharia Industrial do Unileste, Roselito de Albuquerque Teixeira, a visita do professor Arno Heeren contribui para o estreitamento da parceria entre a Instituição e o Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN) da UFMG. “É uma grande oportunidade para a comunidade acadêmica e pesquisadores da região conhecerem programas de cooperação internacional entre Brasil e França para o desenvolvimento de pesquisas científicas”, destaca.
Benefícios para o Vale do Aço
Desde a criação do Programa de Mestrado em Engenharia do Unileste, em 2005, as pesquisas científicas relacionadas às áreas industrial e ambiental do Vale do Aço cresceram de forma significativa. “Após a implantação do curso, que é reconhecido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), inúmeras pesquisas já foram concluídas e apresentadas à comunidade, contribuindo para o desenvolvimento científico e tecnológico da região”, afirma o coordenador.
Com área de concentração em Processos Industriais, o Mestrado conta com as seguintes linhas de pesquisa: Modelagem, Otimização e Controle de Processos (MOCP); Síntese, Processamento e Caracterização de Materiais (SPMat); e Avaliação e Mitigação de Impactos Ambientais (AMIA), sendo que as duas últimas estarão em pauta na palestra desta quarta-feira, proferida pelo doutor Arno Heeren.
Segundo Marcelo Corrêa, diretor de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão do Unileste, a linha de pesquisa MOCP objetiva produzir ferramentas para melhorar a eficiência do processo produtivo, tanto na redução da utilização de recursos naturais, quanto na redução de rejeitos gerados. “Já na SPMat, o que se busca é gerar tecnologias que possam agregar valor aos produtos e processos das empresas e a seus subprodutos (resíduos)”, explica.
Quanto à linha de pesquisa AMIA, o diretor acrescenta que o objetivo é “encontrar as respostas do ambiente a perturbações já ocorridas, e, ao mesmo tempo, desenvolver novas tecnologias para compatibilizar as necessidades de crescimento econômico com a sustentabilidade ambiental”, completa.
Assessoria de Comunicação Social
Centro Universitário do Leste de Minas Gerais