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fisicaOs avanços das ciências físicas e matemáticas não são importantes apenas para as áreas exatas: as teorias quânticas repercutem nos paradigmas das ciências humanas, sobretudo para a proposição de teorias filosóficas que se valem dessas relações. Conhecer essas conquistas e fazer dialogarem as fronteiras entre as diferentes áreas do conhecimento são os objetivos do Café Filosófico, um ciclo de palestras promovido pela Secretaria de Cultura e Arte da UFSC. Na quarta-feira, dia 29 de setembro, às 18 horas, no auditório da Igrejinha da UFSC, o professor Celso Barros, do Departamento de Física, falará sobre “Aceleradores de Partículas e Fronteiras da Física”.
Desde o início do século passado, a física passou por profundas modificações em alguns de seus princípios, com o surgimento das teorias quântica e da relatividade, que em muitos aspectos contrariam as nossas noções intuitivas de visão e compreensão do funcionamento do universo. “Muito do que se aprendeu na área da física das partículas elementares vem do estudo e entendimento dos resultados obtidos em experiências realizadas em aceleradores de partículas”, adianta o professor Barros. Nessas experiências, acrescenta ele, partículas são aceleradas até velocidades próximas à velocidade da luz e deixadas colidir, o que fornece muitas informações a respeito do modo e interação e constituição dessas partículas e da própria realidade.

Ao aproximar as fronteiras entre a física e a filosofia, as Ciências Humanas reconhecem que Exatas têm avanços mais rápidos do que os conceitos filosóficos sobre a realidade podem acompanhar e se propõem a pensar na repercussão dessas mudanças para a compreensão do mundo e do ser humano, explica a filósofa Maria de Lourdes Borges, secretária de Cultura e Arte da UFSC. Estudantes, cientistas, filósofos, teóricos em geral estão convidados para o quarto Café Filosófico deste ano. O evento já estabeleceu na universidade um ambiente tradicional de reflexão crítica regada com uma mesa de comes e bebes ao final, como nos antigos cafés parisienses.

Assessoria de comunicação Secarte/UFSC