Alunos e professores da UFG comparecerem ao auditório do Instituto de Física na manhã de hoje (11/05) para prestigiar o I Workshop "Nanotecnologia e Desafios para a Saúde do Trabalhador". O evento, coordenado pelo Prof. Dr. Wilson Mozena Leandro, contou com a participação de alunos da Escola de Agronomia e Engenharia de Alimentos em sua organização.
Na solenidade de abertura, marcaram presença para compor a mesa: o diretor da Escola de Agronomia e Engenharia de Alimentos, Juarez Patrício de Oliveira Júnior; o pesquisador da Embrapa arroz e feijão, Pedro Luiz Oliveira de Almeida Machado; o representante do Andes, Enoc José da Mata; o vice-diretor do Instituto de Química da UFG, Neurício Ricardo de Azevedo; o coordenador da pós-graduação em Agronomia da UFG, Jácomo Divino Borges; e o professor do Instituto de Física da UFG, Osni Silva.
O pesquisador da Embrapa, Pedro Luiz Oliveira, ressaltou a importância da discussão desse tema na Universidade. “As pessoas precisam conhecer o que é essa tecnologia e o que ela representa para a sociedade e o meio ambiente”, explicou. Juarez Patrício concordou: “A nanotecnologia mudará os caminhos da sociedade e, para tirar o melhor proveito disso, precisamos conhecer o que ela tem a nos oferecer”.
Após a solenidade de abertura, seguiu-se um café da manhã. Posteriormente ocorreram as duas palestras programadas para a manhã, com duas pesquisadoras da pesquisadora da Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (FUNDACENTRO), uma entidade governamental de pesquisa na área de prevenção de acidentes no trabalho.
A primeira palestra programada para a manhã de atividades: “Nanotecnologia e os novos riscos à saúde e ao meio ambiente” foi ministrada por Arline Sydneia Abel Arcuri. A pesquisadora esclareceu alguns conceitos básicos relativos à nanotecnologia que foi definida como “revolução tecnológica que pretende atingir todos os aspectos da sociedade”. Ela deu vários exemplos de aplicação da nanotecnologia e explicou que os riscos de sua utilização ainda são pouco conhecidos. “Ainda não se sabe exatamente o impacto das nanotecnologias a longo prazo para a saúde do trabalhador e para o meio ambiente. Além disso, existem questões éticas e sociais que permeiam o tema”, ressaltou.
A segunda palestrante Valéria Ramos Soares Pinto falou sobre “Nanotecnologia e os novos desafios para a saúde do trabalhador”. Ela deu ênfase ao que várias instituições pelo mundo têm feito em relação à recente preocupação com a saúde do trabalhador nessa área. De acordo com dados da Organização Internacional do Trabalho, “em 2020, aproximadamente 20% de todos os produtos manufaturados do mundo se basearão, de certa forma, na utilização da nanotecnologia”. Por isso, as duas pesquisadoras destacaram a importância da ampliação da discussão sobre esse tema.
Fonte: Ascom/ UFG
