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UnoesteEstiveram na Faculdade de Informática (Fipp) da Unoeste, na noite da última sexta-feira (7), através do Programa de Intercâmbio de Grupos de Estudos (IGE), promovido pela Fundação Rotária, cinco indianos, profissionais da área de Tecnologia da Informação (TI). Ajit Kumar Muraleedharan, Sonam Martha Joseph, Brijesh George John, Neerej Sasikumar e Sonia Sarath falaram aos acadêmicos sobre suas trajetórias profissionais naquele país, mercado de trabalho, cultura, costumes e ainda responderam algumas perguntas do público.
Brijesh ficou surpreso ao ver que no Brasil as aulas também são desenvolvidas no período noturno e contou que na Índia todos estudam das 9h às 17h. “Os horários são os mesmos desde o Ensino Fundamental até a faculdade. Fico muito feliz em saber que todos estão empenhados em nos ouvir esta noite”, salientou.

Para Sonia, o mais impressionante foi a receptividade dos brasileiros. “Sabíamos que a cultura é muito diferente da nossa, mas não imaginávamos ser recebidos com tanta festa e carinho. Além da boa receptividade que tivemos, esta viagem nos proporcionou um grande aprendizado”, completou. 

Sobre o mercado de trabalho na Índia, Sonam explicou que é amplo para o profissional de Informática e que no país se formam mais de 30 mil estudantes por ano nesta área. “Há abertura para estrangeiros, desde que sejam qualificados e falem o inglês com fluência. A mulher é muito valorizada nas empresas e muitas vezes recebem salários maiores que os homens. Isso acontece porque as companhias reconhecem a lealdade delas com o trabalho”.

De acordo com o acadêmico Marcelo Fernandes, do 7º termo do curso de Sistemas de Informação, esta atividade proporcionou conhecimento importante para os estudantes da Fipp, pois mostrou uma realidade diferente do mercado que já conhecem. “Percebi que o incentivo governamental na área de Informática e na Educação na Índia é muito maior do que no Brasil, por este motivo eles são mais avançados neste sentido e crescem continuamente”.

O coordenador do curso de Sistemas de Informação da Fipp/Unoeste, Haroldo César Alessi, ressaltou que para os alunos o conhecimento de outras culturas é importante na formação, pois eles descobrem através destes contatos, um mercado ainda mais amplo. “Além da troca de experiência enriquecedora para os acadêmicos, a vinda destes profissionais para cá possibilitou contatos profissionais para muitos deles”.

Assessoria de Imprensa/Unoeste