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Semana passada, o presidente Luis Inácio Lula da Silva assinou o decreto que institui o Inventário Nacional da Diversidade Lingüística, uma “vitória importantíssima para toda a sociedade”, segundo a coordenadora das Ciências Humanas (CCH) do Museu Goeldi, Ana Vilacy. O decreto é resultado do Grupo de Trabalho da Diversidade Lingüística (GTDL), constituído pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e que congrega representantes de diversas instituições do Brasil, entre elas o Museu Goeldi - representado pelo pesquisador Denny Moore. Um dos trabalhos do grupo é a realização de projetos piloto que irão analisar e propor metodologias para o inventário. O grupo também será responsável pela organização das primeiras línguas que farão parte do inventário com Referencia Cultural Brasileira.
O Inventário Nacional da Diversidade Linguística (INDL) visa fazer o levantamento e registro das línguas faladas pelas comunidades lingüísticas brasileiras, que como tal, são constitutivas da história e da cultura do Brasil e, portanto, devem ser consideradas referências culturais da nação. O INDL também vai proporcionar maior visibilidade à pluralidade das línguas faladas no Brasil e permitir a criação de uma política patrimonial para a manutenção e uso das línguas.

O Museu Goeldi participa desses projetos piloto por meio do levantamento da língua indígena Wayoro, em projeto financiado pelo Conselho Federal Gestor do Fundo de Defesa de Direitos Difusos (CFDD) e coordenado por Ana Vilacy. Segundo a pesquisadora, a assinatura do decreto é “uma grande conquista e é um ótimo exemplo da atuação do Museu Goeldi na elaboração de políticas publicas”.

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