
Cultivado em um dos pólos do Herbário Ático Seabra da UFMA, no bairro do São Bernardo, o gengibre age no organismo como adstringente e é o principal responsável pelo processo de digestão. De acordo com a coordenadora do Herbário, Terezinha Rêgo, a ação terapêutica do gengibre está direcionada à receptividade que o aparelho digestivo tem a erva. “Ao ingerir o chá da planta medicinal, o paciente regula as atividades do estômago e diminui as náuseas e vômitos causados pela quimioterapia”, diz ela.
Além disso, o gengibre é utilizado em problemas de faringite e irritação na garganta, possibilitando um descongestionamento nas vias respiratórias. “Nós trabalhamos com o rizoma (espécie de caule) da planta, que é colocado em fusão a quente ou a frio e possibilita efeitos benéficos ao organismo”, afirma Terezinha. Todo o conhecimento adquirido sobre a planta foi obtido com informações da própria população e dos índios da tribo Canela, do município de Barra do Corda, no interior do estado.
Há 20 anos, o Centro Comunitário Terezinha Rêgo, do bairro do São Bernardo, comercializa e oferece o gengibre a toda comunidade. Atualmente, o objetivo do programa de fitoterapia da Universidade é produzir xaropes da erva para que as pessoas tenham acesso facilitado ao tratamento.
ASCOM UFMA