Adquirido com recursos do Gastrocentro e da Reitoria da Unicamp, o ultrassom, que custou R$ 150 mil, tem tecnologia avançada e somente dez hospitais no Brasil possuem o equipamento. Com apenas 15 dias de funcionamento, a estimativa é que o Gastrocentro realize em média, 40 exames por mês.
De acordo com o coordenador associado do Gastrocentro, Cláudio Saddy Rodrigues Coy, uma das vantagens do equipamento está no custo do exame que é muito baixo. “Resultado semelhante pode ser obtido através da ressonância magnética, que é um exame caro”, argumentou Coy. Comparativamente, os exames realizados com o ultrassom são mais acessíveis, uma vez que não exige preparo, não dói e a sensação de incômodo é muito pequena. Outra vantagem apontada pelo coordenador associado é que o exame é realizado no momento da consulta. “Antes era preciso agendar o exame de ressonância, um processo mais demorado e caro”, disse. Com os resultados em mãos é possível saber rapidamente que procedimento será adotado.
Existem tumores, segundo Coy, nos quais a radioterapia somente é indicada dependendo do grau que se encontra. Para portadores da doença de Crohn – cujos pacientes têm muita inflamação nessa região – é necessário que se faça um acompanhamento pós-operatório visando atestar a eficácia da cirurgia. “O equipamento de ultrassom é importante também para mulheres que tem ruptura pós-parto do canal anal e necessitam de cirurgia de correção”, observou o médico. Dessa maneira, concluiu Coy, a partir de qualquer trauma é possível estudar com antecedência e programar a cirurgia, corrigir o problema e verificar se a correção foi adequada.
Comunicação Social Unicamp