A diabetes tipo 2 é um distúrbio metabólico caracterizado pelo elevado nível de glicose no sangue, resistência à insulina e relativa falta de insulina no organismo. Os sintomas mais comuns são sede excessiva, micção frequente e perda de peso, mas outros sinais também podem aparecer, como fome excessiva, fadiga e feridas que não cicatrizam. Entre as complicações a longo prazo relacionadas aos níveis elevados de glicose estão doenças cardiovasculares, acidente vascular cerebral, retinopatia diabética que pode causar cegueira, insuficiência renal e má circulação de sangue nos membros inferiores.
A diabetes tipo 2 também leva a uma alteração na estrutura vascular e no sistema nervoso autonômico, prejudicando o controle da frequência cardíaca e da pressão arterial de forma sistêmica.
Na tentativa de investigar estratégias que possam minimizar os efeitos da doença na saúde das artérias, a atual pesquisa propõe um treinamento aeróbio com intensidade específica voltado a diabéticos do tipo 2, para avaliar qual a influência desse protocolo na rigidez arterial dessa população. "Há maior propensão de rigidez das artérias em indivíduos com diabetes tipo 2 e o treinamento proposto pode se mostrar uma importante estratégia para reduzir essa complicação", diz Clara Monteiro.
De acordo com a pesquisadora, caso seja comprovada a eficácia do treinamento, ele poderá passar a ser prescrito aos pacientes, com base em evidências científicas, melhorando a saúde e a qualidade de vida das pessoas acometidas com o diabetes tipo 2.
Para desenvolver a pesquisa estão sendo convidados voluntários, homens ou mulheres, que tenham entre 40 e 60 anos de idade, com diagnóstico de diabetes tipo 2. Os participantes passarão por treinamentos físicos durante 12 semanas, além de exames clínicos e laboratoriais. Os interessados em participar podem entrar em contato com a equipe até dezembro de 2019, pelo telefone (16) 98833-3042 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 90754318.0.0000.5504).