A Espanha seria a segunda colocada e o Brasil ficaria em terceiro, vencendo a Bélgica na disputa pelo terceiro lugar.
Os modelos desenvolvidos levam em consideração informações objetivas e subjetivas. “Utilizamos o conhecimento de especialistas nas análises e também informações exatas, como o ranking da Fifa”, disse Francisco Louzada, professor no ICMC e um dos coordenadores do CeMEAI, que também é presidente da Associação Brasileira de Estatística.
“Essa é a grande vantagem do modelo. Você pode incorporar as opiniões de especialistas para tentar obter resultados mais fiéis à realidade”, disse Adriano Suzuki, também do ICMC e do CeMEAI.
O modelo usa essas informações para gerar uma previsão dos resultados: quais as chances de cada time passar da primeira fase e ir avançando, etapa por etapa, até a final. Quando os jogos começam, as contas são atualizadas a cada rodada, levando em conta os placares definidos e outras situações relevantes, como um jogador importante que se machucou, por exemplo.
Para esta Copa do Mundo, as projeções mostram que a Alemanha tem 17,39% chances de ser campeã; a Espanha 15,64% e o Brasil 12,93%. Os três times têm 46% de possibilidade de ficar com o título.
A Argentina, com 6,87% de chances de sagrar-se campeã, seria desclassificada nas quartas de final. Todos os resultados estão detalhados no site do projeto, que também analisa outros campeonatos de futebol.
O projeto de previsão esportiva também é interativo. Qualquer pessoa pode entrar no site do projeto para palpitar sobre os resultados da primeira fase da Copa do Mundo e gerar novas probabilidades a partir desses palpites.
Para fazer toda a estruturação do modelo, o grupo de previsão esportiva conta com pesquisadores da USP, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e da Universidade Federal da Bahia (UFBA).
“Fazem parte alunos de graduação, de mestrado e de doutorado, que, ao longo desse período, entraram e saíram, concluíram o curso, alunos que fizeram IC e alunos de pós que têm interesse em trabalhar no tema”, disse Suzuki.
Mais informações: https://goo.gl/UBPgTd.
Tabela e Vídeo: https://www.facebook.com/cepid.cemeai/videos/2004189179910607/
Agência FAPESP