O projeto foi coordenado pelos professores do Núcleo de Tecnologia em Energia Solar (NT-Solar) da Faculdade de Física Izete Zanesco e Adriano Moehlecke, com apoio de alunos do Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Tecnologia de Materiais da Faculdade de Engenharia. A maior eficiência registrada até então no Brasil também foi desenvolvida pelo NT-Solar, só que em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e com o Instituto de Energia Solar da Universidade Politécnica de Madri, Espanha. Neste último trabalho, o processo foi realizado em laboratório, diferente do atual, que comprovou maior eficiência.
Segundo a professora Izete, o aumento da eficiência de uma célula solar se traduz em produzir mais potência elétrica, com a mesma quantidade de silício. “Se o custo do processo não aumentar, então, há uma redução do custo da produção de energia elétrica a partir da conversão direta de energia solar”, explica. A professora diz que o próximo passo é comparar o custo do processo desenvolvido pela equipe do NT-Solar com o custo do processo padrão da indústria hoje.