A expedição ocorreu entre janeiro e fevereiro de 2016. Participaram cerca de 70 profissionais de diversas instituições de pesquisas e equipe de filmagem. A jornada científica contou com o apoio e logística do Comando Militar da Amazônia, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e do Parque Nacional Serra da Mocidade.
Ao todo, sete grupos – Geologia; Plantas e Fungos; Invertebrados terrestres e aquáticos; Mamíferos (pequenos e médios, e morcegos), Peixes; Répteis e Anfíbios; Aves – apresentaram os resultados preliminares dos materiais coletados no final de setembro.
O grupo de Insetos aquáticos, coordenado pela pesquisadora do Inpa Neusa Hamada, conseguiu, por exemplo, detectar, até o momento, 22 espécies novas de insetos, entre centenas de milhares de exemplares. Uma rede de pesquisadores está trabalhando na identificação desse material.
“O objetivo principal da expedição era achar espécies novas. E achamos”, comemora o pesquisador do Inpa responsável pela jornada científica, o ornitólogo Mario Cohn-Haft. Segundo ele, a expedição foi um sucesso e excedeu as expectativas, principalmente do ponto de vista de dificuldades, porque foi mais complicado do que se imaginava, e também pela beleza cênica e pela singularidade biológica.
Agência FAPESP