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A FAPESP e o Medical Research Council (MRC), do Reino Unido, anunciam o lançamento de uma iniciativa de resposta rápida para financiar pesquisas sobre o vírus Zika. Em maio de 2015, o primeiro caso de doença causada pelo vírus nas Américas foi identificado no Brasil. Desde então, o problema tem se espalhado rapidamente, com casos já registrados em outros 23 países e territórios no continente americano.
FAPESP e MRC consideram crítico que evidências robustas dos riscos associados com a transmissão e infecção pelo vírus Zika sejam obtidas o mais rapidamente possível, de modo a garantir o estabelecimento de medidas adequadas para poder prevenir e lidar com o problema.

Para apoiar o levantamento de evidências, o MRC lançou uma iniciativa no valor de £ 1 milhão – no âmbito do recém-anunciado Global Challenges Research Fund – para pesquisadores capazes de conduzir estudos sobre o vírus Zika e sua epidemia.

A FAPESP oferecerá apoio por meio de Auxílios Regulares buscando propostas em que haja equivalência em esforço de pesquisa, não necessariamente em financiamento. O financiamento oferecido pela FAPESP aos pesquisadores no Estado de São Paulo, que atuarão em parceria com pesquisadores britânicos, se dará por meio da modalidade Auxílio à Pesquisa – Regular.

A chamada de propostas lançada pela FAPESP e MRC visa selecionar e apoiar projetos de curto prazo (de 12 a 18 meses) que forneçam abordagens novas, críticas e oportunas sobre a natureza do risco promovido pelo vírus Zika ou que levem a caminhos potenciais para prevenção e tratamento.

A submissão de propostas deve ser feita até 22 de fevereiro de 2016.

A chamada está publicada em: www.fapesp.br/10040.

A FAPESP já financiou 446 auxílios à pesquisa e bolsas sobre temas relacionados ao mosquito Aedes aegypti e às doenças por ele transmitidas. Desse total, 76 ainda estão em andamento e 12 receberam, no último mês de dezembro, recursos adicionais para redirecionar parte das atividades à busca de respostas para problemas emergentes relacionados ao surto do vírus Zika em 2015. Para mais informações leia http://agencia.fapesp.br/22671/.

Agência FAPESP