A Unicamp integra o SPBioenRC desde o início do convênio, porém de forma descentralizada, explica Telma Teixeira Franco, da Faculdade de Engenharia Química da Unicamp, coordenadora do Nipe e do Laboratório de Pesquisa em Bioenergia . “O laboratório terá agora infraestrutura própria e reunirá pesquisadores seniores de diversas áreas, além de 10 jovens pesquisadores recentemente contratados no âmbito do SPBioenRC, todos com atividades alinhadas à investigação em bionenergia, especialmente ao bioetanol e a outros biocombustíveis, à bioeletricidade e a produtos químicos derivados da cana-de-açúcar e outras biomassas.”
O Laboratório vai operar como um centro muldisciplinar, com infraestrutura de pesquisa associada às atividades desses novos pesquisadores e em rede com os demais laboratórios das universidades conveniadas. Contará também com um Conselho formado por sete especialistas na área que acompanhará o desenvolvimento das pesquisas.
De acordo com o convênio firmado em 2009, o governo estadual ficou responsável por financiar a infraestrutura do centro. As universidades estaduais investem na contratação de recursos humanos e a FAPESP financia os projetos desenvolvidos pelos pesquisadores vinculados ao SPBioenRC.
Cada universidade adotou um modelo diferente para aplicar os recursos. A Unicamp criou o Laboratório de Pesquisa em Bioenergia, a Unesp constituiu o Instituto de Pesquisa em Bioenergia (IPBEN), e a USP, o Núcleo de Apoio à Pesquisa (NAP) em Biologia Celular e Molecular na Agropecuária (Biocema), o Centro de Processos Biológicos e Industriais para Biocombustíveis (CeProBIO), o Laboratório de Metabolômica e o The Biomass Systems and Synthetic Biology Center (BSSB).
No âmbito do SPBioenRC também foi criado um Programa Integrado de Doutorado em Bioenergia, oferecido conjuntamente pelas três universidades.
Agência FAPESP