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O estado do Rio de Janeiro se consolida como um importante centro de produção de medicamentos biotecnológicos do Brasil. Ao todo, 23 micro e pequenas empresas com atuação em biotecnologia na área de saúde humana estão em território fluminense. Nesta terça-feira, 14 de abril, a Cryopraxis se juntou à lista com a ampliação do primeiro banco de sangue de cordão umbilical privado do País, no Polo de Biotecnologia do Rio de Janeiro (Bio-Rio), no Parque Tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Presente á cerimônia, o governador Luiz Fernando Pezão lembrou que novos investimentos em ciência e tecnologia e em saúde melhoram cada vez mais a vida da população. “Para ajudar no desenvolvimento dessas áreas, o governo do estado oferece recursos da FAPERJ e da Agência Estadual de Fomento (AgeRio) a centros de pesquisas que chegam ao Rio, especialmente à capital”, destacou Pezão, que estava acompanhado da primeira-dama e presidente do RioSolidário, Maria Lucia Horta Jardim.

Para o diretor Científico da FAPERJ, os investimentos feitos pela Fundação em pesquisa, desenvolvimento e inovação têm, frequentemente, em um curto período de tempo, se revertido em progresso tecnológico, com a disponibilização de produtos e serviços para toda a população fluminense. "É um grande orgulho presenciar o crescimento da Cryopraxis que, a partir desse mês, torna-se o maior centro de armazenamento de amostras biológicas e manipulação de células da América Latina", disse Jerson Lima. "Além de investir seu capital em pesquisa e desenvolvimento, a Cryopraxis reservará parte de sua nova estrutura para famílias de baixa renda com histórico de leucemia”, complementou.

Situada no Polo de Biotecnologia da Fundação Bio-Rio, a empresa é um exemplo de sucesso na manipulação de células-tronco autólogas. Ao investir cerca de R$ 5 milhões no empreendimento, a empresa planeja armazenar também amostras de sêmen, óvulos, embriões, tecido adiposo e células mezenquimais de cordão. “Esse centro coloca o Brasil e o Rio no auge da medicina regenerativa e da terapia celular. Antigamente, falávamos da importância dos antibióticos e de outros tipos de medicamentos. As células-tronco, a medicina regenerativa e a terapia celular são a realidade do século 21”, disse Janaína Machado, diretora técnica da Cryopraxis.

Com o novo ciclo de crescimento, e por acreditar no alto potencial regenerativo das células-tronco, a empresa garantirá 10% de espaço para o armazenamento social”, realizado em parceria com o RioSolidário. A partir de maio, famílias carentes com histórico genético de leucemia, do Rio e de São Paulo, terão acesso gratuito ao armazenamento de células-tronco do sangue de cordão umbilical para uso particular. “Vamos receber e analisar as solicitações de gestantes que comprovem o histórico genético na família. No Rio, o Instituto de Pediatria da UFRJ, instituição que trata da promoção da saúde e do bem-estar da criança e do adolescente, vai contribuir na identificação e encaminhamento de casos com potencial de uso”, explicou Eduardo Cruz, presidente da Cryopraxis.

A FAPERJ, que apoia o Polo de Biotecnologia do Rio de Janeiro (Bio-Rio),  vem financiando projetos da Cryopraxis, contemplada nos editais Apoio a Projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação Biotecnológica em Saúde Humana, Apoio à Inovação Tecnológica e Apoio à Inserção de Mestres e Doutores em Empresas.

* Com informações da assessoria de Comunicação do governo do estado do Rio de Janeiro e da Cryopraxis
Assessoria de Comunicação FAPERJ