Segundo a USP, os dois minirradares foram configurados para ter uma alcance de 21 quilômetros, resolução de 90 metros e varreduras a cada 5 minutos.
“É uma tecnologia simples que poderá ser adotada por várias cidades e por empresas que precisam saber onde está chovendo e se existe a possibilidade de ocorrer alagamento em ruas ou bairros, por exemplo”, explicou Morales.
Cada equipamento tem custo de cerca de R$ 350 mil – um radar convencional custa algo em torno de R$ 5 milhões –, pesa 100 quilos e pode ser alimentado pela rede elétrica comum.
Na USP, os radares coletarão informações meteorológicas da Região Metropolitana de São Paulo que ficarão disponíveis em tempo real e on-line no portal do projeto www.chuvaonline.iag.usp.br.
O projeto Chuva Online faz parte do Sistema Integrado de Gestão da Infraestrutura Urbana (SIGINURB) da Prefeitura do Campus da Capital da USP. Também interage com ações do Centro de Estudos e Pesquisas em Desastres da USP, com o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais e a Defesa Civil do Estado de São Paulo. Conta, ainda, com parceria da empresa Climatempo e da Fundação de Estudos e Pesquisas Aquáticas (Fundespa).
Agência FAPESP