"Após analisar o pâncreas desses animais, pudemos concluir que os que receberam farinha de inhame apresentavam as células pancreáticas mais organizadas e estruturadas, o que pode significar uma maior atividade desse órgão e, consequentemente, uma produção de insulina mais eficaz", explica Boaventura.
A pesquisa foi iniciada em maio de 2010, quando foram analisadas as composições químicas de quatro espécies diferentes de inhame comercializadas em Niterói. "Os resultados foram positivos, e o inhame é um alimento largamente utilizado, no entanto ainda estamos no início da investigação de todas as atuações deste alimento. Um longo caminho ainda deve ser percorrido até estabelecer a viabilidade do uso comercial dessa farinha", diz o professor.