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O professor da Faculdade de Nutrição da UFF Gilson Boaventura está desenvolvendo pesquisa que pode ser utilizada no tratamento do diabetes tipo 2. O projeto pretende utilizar a farinha de inhame para diminuir alguns transtornos metabólicos causados pelo diabetes, melhorando as estruturas do pâncreas, órgão responsável pela produção de insulina. No Laboratório de Nutrição Experimental da UFF já foram realizados testes com animais, com bons resultados.
"Após analisar o pâncreas desses animais, pudemos concluir que os que receberam farinha de inhame apresentavam as células pancreáticas mais organizadas e estruturadas, o que pode significar uma maior atividade desse órgão e, consequentemente, uma produção de insulina mais eficaz", explica Boaventura.
 
A pesquisa foi iniciada em maio de 2010, quando foram analisadas as composições químicas de quatro espécies diferentes de inhame comercializadas em Niterói. "Os resultados foram positivos, e o inhame é um alimento largamente utilizado, no entanto ainda estamos no início da investigação de todas as atuações deste alimento. Um longo caminho ainda deve ser percorrido até estabelecer a viabilidade do uso comercial dessa farinha", diz o professor.